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O que está na vacina Covid 19?

Vacinas vão de meios tradicionais a revolucionários para combater o vírus

As diferentes vacinas para covid tem variado quanto à composição

Todas as atenções têm se voltado para as vacinas da covid 19. Assim também cresce a curiosidade sobre elas. Afinal, nunca se acompanhou com tanta atenção o desenvolvimento de vacinas.

E essa sede por informação também leva a alguma confusão. Muitos querem conhecer melhor as vacinas. Querem saber qual é a mais apropriada. Mas também há o medo de possíveis efeitos colaterais.

Além disso nunca vimos tanta variedade de vacinas. Algumas completamente diferentes umas das outras. É o caso das da Pfizer e da Moderna. Elas são baseadas na técnica do RNA mensageiro. Porém outras recorrem às técnicas de produção ortodoxas. É o exemplo das vacinas de Oxford e da Coronavac.

Vamos então dar uma olhada breve na composição das vacinas em seus pontos gerais.

Um caminho já conhecido

Se produz a maioria das vacina contra a covid 19 através de meios tradicionais . São vacinas que aproveitam de um conhecimento prévio. Algo traçado em décadas de pesquisa sobre esse produto.

Porém mesmo essas vacinas avançaram em meio à pandemia. Elas se beneficiaram do investimento forte de governos e empresas.  Assim conseguiram o suporte logístico e financeiro que precisavam.

O essencial é o reaproveitamento de células do vírus. Esse material será usado para a produção de imunidade. Essas células são neutralizadas para que sirvam de memória para o sistema imunológico.

Contudo o que muda entre elas é o meio para usar essa carga viral. As duas vacinas que estão sendo preparadas no Brasil são bons exemplos.

A Fundação Oswaldo Cruz esclarece então em seu site como é a vacina do consorcio com Oxford. Assim ela seria produto da manipulação de um adenovírus com um gene de proteína da Covid 19.

Esse adenovírus seria extraído de um chimpanzé. Depois se cultiva esse vírus em grande quantidade para seu uso na vacina.

Outra técnica é a usada pela Coronavac. A vacina resulta da parceria do Instituto Butantã com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Essa vacina consiste no cultivo direto do próprio coronavírus. Entretanto se desativam as células virais e as impedem de se reproduzir. Assim uma vez neutralizado o vírus é introduzido na vacina como amostra para o sistema imunológico.

Apesar das diferenças ambas se utilizam da extração de uma cultura de proteína. Esse método é o que foi padrão para desenvolver vacinas até agora.

Sobre as vacinas de RNA

Certamente a grande novidade que surgiu em meio à pandemia são as vacinas baseadas no RNA mensageiro. O impacto dessas vacinas é tamanho inclusive como preparo para futuras pandemias.

O avanço que esse tipo de vacina confere é introduzir uma amostra do RNA do vírus para o sistema imunológico. Esse RNA corresponde exatamente ao código genético que o vírus utiliza para contaminar células humanas.

A extração desse RNA para uso em uma vacina permite uma memória mais precisa do sistema imunológico contra o vírus. Assim nossas células de defesa teriam assim um conhecimento melhor do vírus para nos proteger.

Recentemente o ministério da saúde do Canadá divulgou quais são os compostos químicos da vacina da Pfizer. Algo que pode ser interessante para quem tiver interesse em mais detalhes.

A princípio não existem diferenças consideráveis entre as vacinas da Pfizer e da Moderna.  Entretanto, o produto da Moderna pode ser transportado por freezers normais. Por sua vez as vacinas da Pfizer precisam de abrigo em temperaturas super geladas.