Uma das dúvidas mais comuns entre os estudantes quando chegam ao último ano do Ensino Médio é quanto ao curso que querem fazer na universidade. Além disso, muitos demoram a escolher entre uma faculdade particular ou pública. Essa dúvida é ainda mais cruel quando o vestibulando consegue aprovação em uma faculdade da rede privada e em outra da rede pública.
Essa escolha tem muita importância visto que direcionará, em certa medida, a carreira profissional do estudante no futuro. Por isso, é crucial que o vestibulando analise com calma as possibilidades. Nesse sentido, apresentamos alguns fatores que merecem atenção no momento da escolha. Confira abaixo!
Qual escolher?
De modo geral, as universidades públicas tendem a ser a melhor opção por diversos fatores, mas têm também os seus pontos fracos. As universidades federais e estaduais tendem a obter melhores avaliações quanto à qualidade do ensino no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Neste ano, por exemplo, três universidades públicas brasileiras (USP, Unicamp e UFRJ) figuram entre as 10 melhores universidades da América Latina.
Em sua maioria, as universidades públicas têm um corpo docente formado por profissionais que possuem doutorado e pós-doutorado, ou seja, são mais qualificados. Assim, as públicas têm maior tradição de pesquisa científica, de modo que, se o estudante têm desejo de seguir uma carreira acadêmica, será a melhor opção.
Além disso, os alunos não precisam pagar mensalidades, apenas os seus gastos com livros, apostilas etc, que não são poucos. Após concluir o curso, o profissional é também mais valorizado no mercado de trabalho. No entanto, o acesso é difícil por conta da alta concorrência e muitas universidades sofrem com a falta de boa infraestrutura, além de haver a possibilidade de longas greves.
E as faculdades particulares?
As faculdades particulares, por sua vez, têm baixo risco de greves e contam com uma ótima infraestrutura na maioria dos casos. A grade curricular dos cursos conta com atualizações mais frequentes, o que é muito positivo para o mercado de trabalho. Além disso, os alunos têm maior facilidade para ingressar em um curso. No entanto, precisam arcar com altas mensalidades, sem contar o gasto com demais materiais, como livros, xerox, etc.
Outro ponto é que a carga horária de alguns cursos costuma ser menor, o que pode ser bom a depender do ponto de vista do aluno. Além disso, é possível conseguir descontos na mensalidade ou financiamentos com programas como o ProUni ou Fies. No entanto, as particulares não são muito atrativas na área da pesquisa, pois são mais novas.
Por fim, lembramos que o fato de ser pública ou privada não dita de forma definitiva a qualidade do ensino de uma instituição. Desse modo, além de analisar os aspectos gerais mencionados acima, o aluno deve buscar ainda informações quanto à reputação das instituições.
E aí? Gostou das dicas? Então deixe o seu comentário!