O meio de pagamento criado e gerido pelo Banco Central do Brasil, Pix, já é um dos mais usados do país, conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil.
Em seu primeiro ano, o Pix já possui números superlativos no mercado de pagamentos do país. De acordo com o BCB, a ferramenta que está em plena operação, completou o seu primeiro ano no último dia 16. Mesmo com pouco tempo de vigência, o Pix surpreendeu positivamente pela sua aceitação e usabilidade.
“As expressões ‘Me faz um Pix’, ‘Aceita Pix?’, ‘Quer pagar com Pix?’ já são o ‘novo normal’ para a maioria da população. Esse sucesso é resultado do trabalho árduo não só do time do BC, como das equipes de todas as instituições participantes, que construíram o Pix a múltiplas mãos e possibilitaram o início dessa revolução”, afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
“O Pix incentiva a eletronização dos pagamentos, faz frente ao contexto de digitalização dos negócios, amplia a eficiência do mercado e é um importante vetor para a promoção da inclusão financeira. Em um momento em que a economia ainda sofre os impactos da pandemia, o Pix foi especialmente importante, viabilizando negócios, pagamentos rápidos e doações”, completou o presidente do BC, de acordo com divulgação oficial do BCB.
Além das declarações do presidente do Banco Central, o diretor João Manoel Pinho de Mello ressalta que a ferramenta do BC é o pagamento instantâneo que teve a adoção mais rápida quando se transações per capita em países como Dinamarca, Suécia, Chile, Austrália e outro.
Além disso, Pinho de Mello conclui que isso se deve não apenas às suas características, mas à abertura da população e das empresas brasileiras que abraçaram a nova tecnologia. Certamente o Pix é uma inovação que foi recebida de forma positiva pela população e pelas diversas empresas, dadas as facilidades oriundas da ferramenta.
Conforme informa o Banco Central do Brasil, os números impressionam. Em menos de três meses, o Pix superou as operações de TED e do DOC, somadas, o que é bastante expressivo.
A partir de abril passado, suas transações ficaram acima também dos boletos. E no final de outubro, a ferramenta do BC já respondia por 72% das operações. Pois, considerando TED, DOC, TEC, boleto e cheque, foram 1,2 bilhão de transações no mês, ressalta o BCB em nota oficial.
A quantidade de operações já ultrapassou outros meios como cartão pré-pago, transferência intrabancária e débito direto. Ou seja, o Pix se popularizou de forma abrangente.