O pensamento de Thomas Hobbes é muito importante para a consolidação do Absolutismo Monárquico e para as diversas transformações que ocorreram na Idade Moderna.
Além disso, as teorias de Hobbes aparecem com uma grande frequência nas questões de filosofia do ENEM, do vestibular da UEL e do vestibular da Unesp.
Thomas Hobbes nasceu no ano de 1588, na Inglaterra. Hobbes é muito conhecido em todo o mundo devido ao seu se destacou em várias áreas, como a matemática, a filosofia e a política.
Hobbes viveu durante o período conhecido como Idade Moderna, época de intensas transformações em todo o mundo. Assim, o pensamento que foi por ele desenvolvido contribuiu de modo decisivo para o cenário política da Europa que se transformava.
Entre as obras de Thomas Hobbes, podemos afirmar que as mais conhecidas são: O Leviatã, escrita em1651, Os Elementos da Lei, escrita em 1650 e Do Cidadão, escrita em 1651. Em temas essas obras, podemos afirmar a existência de um tema central: a centralização do poder absolutista.
Hobbes, ao tratar da natureza do ser humano, tema de muitos debates da época, afirmava que o homem era naturalmente mal e que não estaria capacitado para viver em sociedade de forma harmônica, uma vez que todas as suas ações eram ambiciosas e egoístas e visavam a obtenção de benefícios pessoais, com o comprometimento do bem-estar social. Assim, Hobbes concluiu que somente a partir da existência de um Estado centralizador, totalitário e absolutista o homem poderia conviver em sociedade de forma harmônica com outros indivíduos.
Em uma de suas frases mais conhecidas, Hobbes afirma que ”o homem é o lobo do homem”, uma vez que os próprios indivíduos impedem ameaçam a existência um dos outros, criando um estado de guerra constante.
Podemos afirmar que a filosofia de Thomas Hobbes foi muito influenciada pelo contexto histórico em que o pensador vivia. Isso porque, a Idade Moderna caracterizada pelo predomínio do Absolutismo predomina, com a vigência do Antigo Regime. No período, os Estados nacionais eram governados por fortes monarquias centralizadoras, em contraposição ao feudalismo da Idade Média. Assim, Hobbes observada os acontecimentos que haviam ocorrido em épocas anteriores, como na época medieval, e afirmava que muitos poderiam ter sido evitados se um forte e centralizador Estado existisse para controlar os seus súditos.
Já mais velho, Thomas Hobbes irá assistir ao acontecimento da Revolução Puritana, que destitui o governo absolutista (por ele defendido) e funda uma República.
Thomas Hobbes faz parte dos chamados “filósofos contratualistas”, ao lado de John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Esses pensadores foram assim denominados pois defendiam que o indivíduo e o Estado deveriam realizar uma espécie de contrato para garantir a sobrevivência em sociedade.
Segundo Hobbes, os homens deveriam firmar um Contrato Social no qual o abririam mão de parte de sua liberdade, entregando-a ao Estado. Assim, o grande monarca centralizador, representado, na teoria de Thomas Hobbes, pela figura do Leviatã, controlaria a todos e garantiria uma existência coletiva e harmoniosa, em contraposição ao estado primitivo, chamado de “guerra de todos contra todos”, no qual o homem vivia segundo a sua natureza má.