De acordo com Milton Ribeiro, o Ministério da Educação (MEC) é favorável ao retorno das aulas presenciais “o mais rápido possível”. Em entrevista concedida ontem, segunda-feira (26), à CNN Brasil, o chefe da pasta afirmou que “Nossa vontade é que as aulas voltem o mais cedo possível. Sempre claro, observadas as questões sanitárias e de cuidado com as nossas crianças”.
Nesse sentido, o ministro ainda ressaltou os investimentos do MEC com o intuito de promover a volta às aulas mais rapidamente e com menos risco de contaminação pelo coronavírus:
“Sobre isso, o governo [do presidente Jair] Bolsonaro, nós, enviamos para 117 mil escolas em todo Brasil, o valor rateado, naturalmente, proporcional de R$ 525 milhões somente para a compra de EPI’s [Equipamentos de Proteção Individual], de álcool em gel, pequenos reparos”.
De acordo com ele, esse investimento é um indicativo de que o governo e o MEC têm o desejo que o ensino volte à normalidade o mais breve possível.
Maioria dos estados segue com ensino remoto
As aulas presenciais foram suspensas em meados de março deste ano, desse modo, muitas instituições de ensino seguem fechadas há cerca de sete meses.
Apesar dos investimentos, da flexibilização do isolamento social e do parecer favorável para a volta às aulas por parte do MEC, poucos foram os estados que retomaram o ensino presencial. Nesse sentido, Manaus foi o primeiro estado a permitir a volta às aulas. As escolas da rede privada reabriram em julho, enquanto a rede pública retomou as atividades presenciais em agosto.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, alguns municípios já estão autorizados a ter aulas presenciais. Apesar disso, houve pouca adesão na rede pública. Outros estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais estão programando o retorno, mas são muitas as incertezas. Entre elas há, inclusive, incertezas jurídicas.
E aí? Gostou do texto? Então deixe o seu comentário!