O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criado em 1998, tinha como objetivo avaliar o aprendizado dos estudantes durante o ensino médio. No entanto, a partir de 2004, sua função mudou. A prova passou a ser utilizada como ferramenta de ingresso em instituições de ensino superior e a outros programas educacionais do governo federal.
Atualmente, ele substitui o vestibular tradicional de diversas universidades e por meio do exame é possível conseguir bolsas de estudo parciais e integrais. Além disso, com a nota do Enem, o aluno pode solicitar um financiamento estudantil pelo FIES ou ainda uma vaga num curso técnico por meio do SISUTEC.
A prova tem aplicação anual em dois domingos consecutivos. A avaliação é composta de 180 questões e uma redação com conteúdos abordados durante os três anos Ensino Médio. No primeiro dia o estudante responde às questões da área de Linguagens Códigos e suas Tecnologias, e Ciências Humanas, além da redação. No segundo dia, os candidatos respondem as questões ligadas a Ciências da Natureza e Matemática e suas tecnologias.
Afinal, é ou não um vestibular?
Em primeiro lugar, precisamos entender o que isso significa. O vestibular é um processo seletivo desenvolvido por uma instituição de ensino pública ou privada que oferece vagas nos seus cursos de graduação. É nesse sentido em que o Enem se diferencia.
O vestibular se trata exame específico de uma instituição e o aluno só pode escolher um curso ofertado por ela. Já o Enem, apesar de também se um processo seletivo, não limita as opções do estudante. Então, com o resultado da prova ele pode se candidatar a uma vaga em qualquer instituição do país que aceite a nota como critério de classificação.
Há até mesmo algumas universidades internacionais que aceitam a nota do Enem na seleção, como muitas em Portugal. Outras, porém, ainda exigem um exame específico.
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