Desde sua posse como presidente da República, Lula (PT), anunciou algumas mudanças significativas no país. Talvez uma que se destaca entre elas diz respeito aos programas de transferência de renda, que passarão por alterações nas regras. Ao longo da campanha, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu com unhas e dentes o retorno do Bolsa Família com o valor que estava sendo pago no Auxílio Brasil. Mas, para isso, alguns ficariam sem receber.
A divulgação de que beneficiários poderiam não receber o Bolsa Família aconteceu tão logo o novo governo tomou posse. De acordo com Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, alguns indivíduos recebem os valores indevidamente. Desta forma, será preciso um “pente fino” e cortes. Mas, o que vai acontecer com o povo, então? É o que você saberá na matéria desta quarta-feira (08) do Notícias Concursos.
Além do ministro Dias, outros membros do Governo Federal, também defendem o corte dos benefícios. Por exemplo, Simone Tebet, ministra do Planejamento, diz que sim, deve acontecer o corte, inicialmente, de 2 milhões de cidadãos da folha do benefício. Contudo, futuramente, outros poderão ter o Bolsa Família totalmente cortado. A ideia original era o Governo Federal cortar, de uma só vez, 10 milhões de famílias.
Porém, Tebet também defende que este processo seja gradativo. Para Dias, esses cortes se mostram necessários, pois muitos não precisam receber, tirando o lugar do que realmente é vulnerável socialmente dizendo.
Tebet, em contrapartida, está preocupada com problemas fiscais que o Brasil enfrenta. A ministra pensa diferente do presidente, já tendo declarado que o Governo tem muitos gastos com os programas sociais. Assim, para Simone, tem que haver cortes, se a nova gestão insistir em pagar os benefícios.
O corte será feito gradualmente. O Governo Federal enviará uma notificação a quem for cortado. Quando o processo for finalizado, mais de 10 milhões de brasileiros não receberão mais o pagamento.
Mas, enquanto alguns não mais receberão o Bolsa Família, Lula quer aumentar o benefício de outros cidadãos. O adicional no valor e R$ 150,00 se destinará àqueles que têm filhos com, no máximo, seis anos. Se a família tiver mais que uma criança nesta faixa etária, aumenta para R$ 300,00.