Na última semana de maio, a estudante de odontologia Thamires Norbeto teve seu relato de roubo viralizado no Twitter. Na publicação, a usuária detalhou como, após ter seu celular furtado, suas contas bancárias foram saqueadas por criminosos. Ela ainda destacou que teve grandes problemas ao tentar acionar o Nubank, que não teria cooperado para recuperação de parte do prejuízo superior a R$ 7 mil.
O furto ocorreu no sábado (28) em um evento no qual a estudante participaria. Em seguida, no domingo (29), Thamires tentou entrar em contato com as plataformas que tiveram valores saqueados pelos criminosos, na tentativa de reaver as quantias. Além do Nubank, os fraudadores roubaram cerca de R$ 610 de sua conta no Mercado Pago.
De acordo com Thamires, o período entre a data do roubo até esta última terça (31) a estudante passou por diversos problemas, pelo fato de as instituições terem exigido diversas vezes que ela repetisse o ocorrido. Mesmo após ela trocar vários e-mails para comprovar a situação, segundo ela, o Nubank só respondia por meio de mensagens automatizadas.
“Depender de bancos como Nubank e Mercado Pago é estar fadado à completa insegurança e descaso. Tudo foi feito em poucos minutos, e se nunca fiz NADA parecido muito menos nessa magnitude, COMO PERMITIRAM? Que tipo de mecanismo de segurança é esse?”, expressou a estudante na rede social.
Porém, após o ocorrido ganhar tração na rede social, e portais de notícias terem começado a relatar o crime, as empresas começaram a auxiliar Thamires. O Nubank telefonou para a usuária no dia 31, afirmando que devolveriam os R$ 6,9 mil roubados de sua conta.
Já com relação aos R$ 610 do Mercado Pago, também citado por Thamires como uma plataforma que não auxiliou no caso, além de não fornecer segurança em seu aplicativo para evitar a movimentação de fundos como em situações de roubo, os valores ainda não foram devolvidos.
O caso da Thamires não foi o primeiro do ano, em que o Nubank se vê no centro de polêmicas por consequência do furto de celulares de seus clientes, que levaram a movimentação dos fundos guardados na fintech por criminosos.
No começo de maio, Bruno De Paula também passou por uma caso semelhante, detalhando em seu Twitter sua difícil situação após ter tido o celular roubado pela janela de um táxi, com os criminosos realizando empréstimos e movimentações em seu nome através do aplicativo do Nubank.
“É óbvio que foi fraude, porque não solucionam rápido? Porque não reembolsam? Eu tô sem acesso as minhas contas e meu dinheiro. Preciso pagar contas, voltar ao normal. E nada. Nunca vivi uma situação tão desesperadora, e não sei mais o que fazer. Por isso vim desabafar aqui”, disse Bruno na sua rede social.
Por fim, o Nubank estornou os valores para Bruno, mas assim como no caso de Thamires, o internauta afirma que a comunicação do banco digital mudou somente após o relato ter ganhado tração na rede social e em sites de notícias.