Novo Twitter: Microsoft afirma que possui a marca X (Entenda!)
Empresa pode ser processada no futuro.
O Twitter alterou recentemente seu nome e o design de seu microblog, passando a se chamar X. A empresa busca dessa maneira, conquistar um número maior de usuários e fortalecer a sua presença na internet. Entretanto, seu proprietário, o bilionário Elon Musk pode ter alguns problemas relacionados às alterações.
Todavia, há um certo estranhamento nas atitudes do novo dono do Twitter, visto que ele gastou uma fortuna (US$ 44 bilhões) na aquisição da rede social e decidiu realizar mudanças estruturais profundas em sua plataforma de mensagens. A companhia mudou repentinamente seu logotipo e seu nome para a sigla X.
A princípio, a nova plataforma de Elon Musk pode ter alguns problemas. A marca X na verdade já pertence à Microsoft, visto que ela registrou o nome ainda no ano de 2003. Sendo assim, há dúvidas se o dono do Twitter irá reverter as alterações em seu microblog ou abrir uma discussão e lutar para a manutenção de sua marca.
Vale ressaltar que uma briga com a Microsoft não é nada fácil, visto que a organização possui um grande número de advogados especializados. Espera-se, portanto, que a briga entre Elon Musk e Bill Gates pelo nome X seja demorada, com ambas as partes defendendo seus interesses e sua participação na internet.
Briga pela marca X
Existem atualmente nos Estados Unidos, 900 registros de marcas com a letra X. Com a alteração do nome de Elon Musk, ele pode ter alguns problemas sérios com a justiça, podendo até mesmo sofrer um processo. Aliás, não é só a Microsoft que tem o registro do nome, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg também.
Ademais, as alterações do Twitter são grandes, o novo logotipo um X em linhas brancas e fundo preto já está sendo divulgado massivamente em todo o mundo. De fato, essa sigla está registrada no United States Patent and Trademark Office. A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, registrou a letra no ano de 2019.
Analogamente, a empresa afirma que pode utilizar a marca, que possui seu lado esquerdo na cor branca e azul no lado direito, em uma grande variedade de serviços. Segundo a Meta, ela pode utilizar a marca X em redes sociais, softwares e, ainda, em videogames. Portanto, a briga pelo nome registrado pode ser dura,
Já em relação à Microsoft, a organização registrou o nome X no ano de 2003. Não se sabe se a marca pertence a seu XBox. Desse modo, deve-se observar que pode ser utilizado pela empresa de tecnologia, em jogos de computador e em videogames. Deve-se discutir o assunto ainda entre as organizações.
Twitter processado
Como existem 900 registros de patentes com a sigla X, provavelmente o Twitter pode sofrer um processo por alguma delas. Eles podem contestar a utilização do nome na justiça. Dessa maneira, para continuar a utilizar a marca, Elon Musk deverá requerer a anulação de várias patentes, incluindo a da Microsoft e a da Meta.
Especialistas afirmam que o novo logotipo, um X, não é muito distinto, o que pode significar uma proteção fraca da marca em questão. Quem criou o novo logotipo do Twitter foi Sawyer Merritt, um dos seguidores de Elon Musk. Ele afirma que desenvolveu a marca para seu podcast, que acabou interrompido, recentemente.
O seguidor do bilionário enviou sua logomarca após Elon Musk publicar no Twitter: “Se um logotipo X bom o suficiente for postado esta noite, faremos o lançamento mundial amanhã“. Enfim, ao que parece, o dono da rede social gostou da criação e afirmou que faria algumas pequenas alterações com o objetivo de refiná-lo.
Propriedade intelectual
Como a Microsoft e a Meta já possuem o direito intelectual da sigla X, poderá haver uma complicação relacionada ao aspecto jurídico. Vale ressaltar que várias empresas utilizam a sigla amplamente e, portanto, é uma forte candidata a ações judiciais. Analogamente, Elon Musk pode ter problemas em defender sua marca no futuro.
Em conclusão, a renomeação do Twitter foi na última segunda-feira (24/07). A empresa também apresentou o novo logotipo de sua rede social. Os proprietários da marca registrada podem, em algumas situações, alegar uma violação, se a marca causar uma certa confusão em seus consumidores, o que poderá acontecer em algum momento.