No mês de março deste ano, o Governo Federal lançou um novo modelo da Carteira de Identidade Nacional (CIN). A intenção é trazer mais segurança e unificar o documento por meio da utilização única do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
A implementação do novo Registro Geral (RG) está acontecendo de forma gradativa. Portanto, nem todos os estados brasileiros estão habilitados a emitir a nova versão do documento. A partir do dia 4 agosto poderão emitir o novo documento os cidadãos que residem:
- No Acre;
- No Distrito Federal;
- Em Goiás;
- Em Minas Gerais;
- No Paraná;
- Em Pernambuco;
- No Rio Grande do Sul; e
- Em Santa Catarina;
Até março de 2023, todas as unidades federativas deverão estar adequadas ao novo sistema. Lembrando que a substituição não trará custos a população.
Quais as mudanças do novo RG?
Dentre as alterações implementadas no novo documento, destacam-se:
- Autenticação do documento através do QR Code;
- Biometria obrigatória (impressão digital da pessoa);
- Identificação se o titular é doador de órgão ou não;
- Constará a naturalidade do cidadão;
- Adoção do padrão internacional código MRZ (mesmo código que contém nos passaportes);
- Presença do grupo sanguíneo e fator RH no documento;
- Uniformização da Carteira de Identidade para todo território nacional.
Outra novidade diz respeito a versão digital do novo RG. O modelo impresso garante a identificação dos cidadãos que não possuem acesso à internet. Já a versão virtual, pode ser acessada por meio do aplicativo do Governo Federal.
Com relação a troca do documento, não precisa ser feita de imediato, somente em casos de necessidade, como na emissão da primeira ou segunda via ou quando o documento perder a validade.
Por fim, é importante lembrar que o novo RG terá prazos de validade diferentes sendo:
- 5 anos para pessoas de 0 a 12 anos;
- 10 anos para pessoas de 12 a 60 anos incompletos; e
- prazo indeterminado para pessoas com 60 anos ou mais.