O mundo da medicina nunca para de avançar, e os mais recentes desenvolvimentos sempre trazem novas esperanças. A alopecia areata, uma doença autoimune que causa perda de cabelo, não é exceção. A Anvisa aprovou recentemente um novo remédio para tratar essa condição, mas o preço pode ser um obstáculo para muitos.
A alopecia areata é uma doença autoimune que resulta na perda de cabelo. Esta pode variar de uma pequena área até a perda total de cabelo no corpo todo. É uma condição que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou sexo.
O baricitinibe, também conhecido pelo nome comercial de Olumiant, foi aprovado pela Anvisa em outubro como o primeiro tratamento sistemático para a alopecia areata. Isso significa que pode ser usado em adultos com formas graves da doença para tratamento no corpo todo, não apenas em uma área específica.
O baricitinibe foi objeto de vários estudos de pesquisa. Num deles, após 36 semanas de tratamento, constatou-se que pelo menos 80% dos pacientes tinham recuperação capilar no couro cabeludo. Outro estudo indicou que 22% dos pacientes que receberam 2 miligramas de Olumiant e 35% que receberam 4 miligramas alcançaram uma cobertura satisfatória do couro cabeludo.
O preço do baricitinibe pode ser uma barreira para muitos. Segundo a fabricante Eli Lilly do Brasil, a dosagem de 4 mg tem um preço máximo ao consumidor (PMC) de R$ 5.648,25, sem impostos. No entanto, o preço de venda nas farmácias online tende a ser mais elevado.
No Brasil, o Olumiant também é aprovado para o tratamento da Covid-19 em certos adultos hospitalizados.
Há vários mitos comuns sobre a queda de cabelo. Por exemplo, muitos acreditam que usar boné pode causar calvície. Esses mitos podem ser prejudiciais e é importante esclarecê-los.
A calvície feminina é uma condição que muitas mulheres enfrentam. Existem várias causas e tratamentos disponíveis para essa condição.
A calvície feminina é caracterizada pela perda excessiva de cabelo, deixando parte do couro cabeludo mais visível. Uma característica comum é que os fios tornam-se mais frágeis e com crescimento deficiente. A calvície feminina pode ocorrer em qualquer fase da vida de forma progressiva, sendo mais comum durante a menopausa, após os 40 anos.
A calvície feminina é causada pela interação dos hormônios masculinos, também presentes na mulher, com a herança genética. A sensibilidade ao hormônio masculino testosterona, que se converte em outro hormônio, a diidrotestosterona (DHT), é um fator crucial na calvície feminina.
A deficiência de nutrientes pode causar o enfraquecimento dos fios. A anemia, que é a diminuição de ferro no organismo, e a carência de vitaminas e sais minerais, são algumas das patologias que podem causar a calvície feminina.
Problemas psicológicos podem interferir em alterações no organismo. O aumento de suor, variações de apetite ou nível de energia é capaz de desenvolver a calvície feminina. O estresse e a depressão também podem ser causas da queda de cabelo.
Para ter cabelos mais bonitos e evitar a queda de cabelo feminina, siga algumas orientações e dicas práticas no seu dia a dia. Lave os cabelos frequentemente, evite água muito quente, e use shampoo e condicionador antiqueda.
Em caso de alopecia feminina, procure um profissional de confiança e siga as recomendações. Atualmente, existem muitos recursos eficazes para o diagnóstico e tratamento da queda de cabelo.