Novo preço da Gasolina choca a todos os brasileiros - Notícias Concursos

Novo preço da Gasolina choca a todos os brasileiros

Combustíveis deverão ficar mais baratos nas distribuidoras

Os preços do diesel e da gasolina sofrerão uma redução de preços vendidos pela Petrobras nas distribuidoras de todo o país, nesta semana. A princípio, a gasolina deverá ter uma contenção de cerca de 6,1%, passando de R$3,28 para 3,08 por litro. O diesel terá um recuo de 8,23% passando de R$4,89 para R$4,49 por litro.

Vale ressaltar que o preço da gasolina não sofre reajuste desde o dia dois de setembro, período onde a estatal reduziu o combustível em 7,08%. Todavia, em relação ao diesel, o combustível teve sua última queda de preços em 20 de setembro, quando apresentou um recuo de R$0,30.

Aliás, de acordo com a Petrobras, “essas reduções acompanham a evolução dos preços de referência do diesel e da gasolina,  é coerente com a prática de preços da estatal, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

A estatal afirma que o preço da gasolina leva em consideração a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro ao combustível, para ser vendido nos postos de todo o território nacional. Analogamente, a Petrobras diz que sua parcela relativa ao consumidor final deverá ser, em média, de R$2,25 a cada litro comercializado na bomba.

Preço do diesel

Em relação ao diesel, também há uma mistura obrigatória de biodiesel em sua composição, de cerca de 10%, para a venda nos postos de combustíveis. A parcela relativa ao valor final nas bombas da Petrobras, neste caso, é de uma média de R$4,04 a cada litro. 

Ademais, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), fez um estudo, entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro,  no qual observou que o consumidor pagou cerca de R$5,03 no litro de gasolina e R$6,55 no litro de diesel, nos postos de todo o território nacional.

Segundo a agência, foi a segunda semana seguida onde houve uma estabilidade de preços da gasolina. Os valores foram analisados no levantamento, depois de seis semanas de uma alta ininterrupta. Dessa maneira, o combustível negociado nos postos brasileiros, ficou em média, um pouco acima de R$5 o litro.

Combustíveis nos postos

O preço final dos combustíveis nos postos não é definido utilizando apenas os valores relativos às cotações nas refinarias de petróleo. Em síntese, algumas questões contribuem para o custo destes produtos, como os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e dos revendedores.

Isso se deve ao fato de que os revendedores têm liberdade de escolher os valores praticados por seus estabelecimentos. Desse modo , a queda nos preços dos combustíveis feita pela Petrobras pode demorar para chegar no bolso dos motoristas brasileiros, podendo inclusive ter um baixo valor.

Valor dos combustíveis

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), na última terça-feira (06/12), o valor médio da gasolina nas refinarias brasileiras, estava R$0,24 o litro, ou 8% acima da paridade internacional. O diesel também apresentou um preço de R$0,34 ou 8% neste cenário.

Dessa maneira, a Petrobras utiliza como referência, para reajustar o valor de seus combustíveis negociados nas distribuidoras do país, o Preço de Paridade de Importação (PPI). Ele leva em consideração as variações do petróleo no mercado internacional, junto ao preço do dólar.

Espera-se que o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mude a política de preços da Petrobras, visto que durante sua campanha, ele vinha criticando a atuação da estatal. Para o presidente eleito, ela deve cobrar seus preços de acordo com seus custos, e não na cotação da moeda americana.

A Petrobras também anunciou a redução do preço do gás de cozinha para as distribuidoras, a partir da quinta-feira (08/12). O produto deverá ficar cerca de 9,8% mais barato. A estatal afirma que “busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado. Ela diz que não leva em consideração o repasse para os preços internos da volatilidade das cotações e da taxa de câmbio” 

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