Conquistar a casa própria nunca esteve tão próximo para milhões de brasileiros. Nesta sexta-feira, 10 de outubro, foi lançado um novo modelo de crédito imobiliário com o objetivo de ampliar as possibilidades de financiamento principalmente para a classe média.
Essa modernização foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando que o propósito é garantir avanços na inclusão social e gerar oportunidades para quem, até então, enfrentava restrições para financiar seu imóvel.
Quer entender como tudo isso vai funcionar e o que muda na prática? Veja os detalhes a seguir.
O que muda com o novo modelo de financiamento
O grande diferencial está na forma como os bancos vão destinar os recursos captados das cadernetas de poupança. Antes, existia a exigência de que 65% desses depósitos fossem, obrigatoriamente, aplicados em financiamentos imobiliários. Agora, a nova regra viabiliza uma transição: esse percentual vai cair de forma gradual até 2027.
Durante o período de transição, outros mecanismos de captação ganham destaque, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Isso vai permitir um aumento na quantidade de recursos disponíveis para quem deseja financiar um imóvel, e mais famílias poderão finalmente sair do aluguel.
Benefícios para a classe média e trabalhadores
Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, a principal vantagem é o aumento na quantidade de propostas de financiamento, especialmente pela Caixa Econômica Federal, que poderá ofertar cerca de 80 mil novos contratos ao ano só com as mudanças iniciais. Quem pertence à classe média vai ter condições mais acessíveis para adquirir o imóvel próprio.
Além disso, a inclusão dos depósitos interfinanceiros imobiliários permite que instituições financeiras que não trabalham com captação de poupança também ofereçam financiamentos em condições similares às dos maiores bancos.
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Modernização do SBPE e estímulo à economia
O SBPE, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, será modernizado para tornar cada valor investido mais eficiente. Agora, quanto mais dinheiro a população investe na poupança, maior a quantidade disponibilizada para financiamentos de casas e apartamentos.
O impacto dessa modernização é direto na economia: fortalece o setor da construção civil, contribui para a geração de empregos e estimula o desenvolvimento social e urbano.
Regra dos depósitos e nova referência
A retirada da obrigatoriedade de 65% dos recursos permitirá uma gestão mais eficiente dos fundos, baseada principalmente no saldo total das aplicações em poupança.
Essa referência será base central para determinar quanto será ofertado em crédito, tanto nas linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que conta com juros limitados a 12% ao ano, quanto no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Novos limites e programas complementares
Imagem: Freepik
As novas regras também aumentaram o limite do valor do imóvel financiado pelo SFH de R$ 1,5 milhão para até R$ 2,25 milhões. Agora, famílias com renda um pouco superior às faixas tradicionais do Programa Minha Casa, Minha Vida também encontram alternativas mais flexíveis.
E para quem deseja reformar o imóvel, uma linha especial foi criada: são financiamentos de R$ 5 mil a R$ 30 mil, juros reduzidos e prazo de até 60 meses para pagar, com condições diferenciadas para diferentes faixas de renda.
Transição gradual até 2027: o que esperar?
Já em 2025, os bancos começam a experimentar a redução gradual da exigência dos 65% – o processo será escalonado até janeiro de 2027, quando o novo modelo estará completamente implementado.
Ao longo desse período, a quantidade direcionada de compulsórios ao Banco Central também será ajustado. A ideia é dar tempo para o mercado se adaptar e, assim, garantir que o crédito habitacional cresça de maneira sustentável, sem riscos para os consumidores ou para as instituições financeiras.
O processo integra esforços conjuntos do governo, Banco Central e setor financeiro privado, como ressaltou o ministro da Fazenda Fernando Haddad. O objetivo é fazer com que as alternativas de financiamento acompanhem o cenário moderno do mercado financeiro, sem abrir mão de segurança e transparência em todas as etapas.
Você está pronto para garantir sua moradia?
Com o novo modelo de crédito habitacional, o sonho da casa própria está mais próximo de se tornar realidade.
Agora, a pergunta que fica é: você está pronto para dar o próximo passo e aproveitar as novas possibilidades que o financiamento imobiliário oferecerá?
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Perguntas frequentes
- O que mudou no crédito imobiliário com o novo modelo? O novo modelo permite maior flexibilidade na destinação dos recursos da poupança para financiamentos, ampliando o acesso ao crédito e beneficiando principalmente a classe média.
- Até quando a transição do novo modelo será concluída? A transição será gradual até janeiro de 2027, quando o novo sistema estará completamente em vigor.
- Como o novo modelo impacta o valor máximo do imóvel financiado? O limite do valor financiado pelo SFH aumentou de R$ 1,5 milhão para até R$ 2,25 milhões.
- Existe linha de crédito para reforma no novo programa? Sim, foi criada uma linha para reforma com valores de R$ 5 mil a R$ 30 mil, juros baixos e pagamento facilitado.
- O que é o SBPE? O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) é responsável pela regulamentação do uso dos recursos de poupança para financiamento imobiliário.
- Quem pode solicitar o novo crédito habitacional? Todas as famílias brasileiras, especialmente aquelas que estavam fora dos programas tradicionais, poderão procurar as novas linhas.
- As mudanças afetam o Minha Casa, Minha Vida? O programa permanece ativo, mas o novo crédito amplia alternativas e faixas de atendimento.
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