O Ministério da Educação (MEC) expôs na última terça-feira (08/08), uma proposta alternativa para o Novo Ensino Médio. Todavia, o Governo Federal realizou recentemente, uma consulta pública, relacionada ao modelo estabelecido, depois de sofrer duras críticas de entidades, professores, e estudantes, de todo o país.
A princípio, entre as alterações propostas, podemos destacar o aumento da carga horária básica obrigatória. Além dessa mudança, também está em pauta, a carga flexível do currículo do aluno e algumas propostas relacionadas à mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que devem ser feitas depois de 2024.
Desse modo, convém observar que a reforma do ensino médio foi uma alteração do Governo Federal, sobre o seu formato, aprovada no ano de 2017. Sendo assim, todas as escolas, públicas ou particulares, tiveram que seguir os novos critérios. Houve a constituição de 60% da carga horária para conteúdos obrigatórios.
Essas disciplinas obrigatórias estabelecidas no Novo Ensino Médio, contemplam matérias comuns a todos os estudantes, como por exemplo, matemática, português e química. Analogamente, os 40% restantes, se destinam a conteúdos optativos, de acordo com o interesse, necessidade do estudante ou do curso técnico em questão.
Novo ensino médio
Desse modo, com a reforma do ensino médio, o aluno pode fazer um curso técnico em eletrônica, ou se aprofundar em conteúdos, como linguagens, além das disciplinas obrigatórias para todos os estudantes. O objetivo principal das alterações propostas era o de gerar um maior interesse do jovem brasileiro em seus estudos.
O Governo Federal argumentava na época, que o modelo anterior, que possuía cerca de 13 disciplinas obrigatórias, era fixo, e irrelevante para os estudantes. Na média, 90% dos alunos não aproveitavam corretamente os conhecimentos em matemática e 60% na língua portuguesa, ou seja, eles não aprendiam as matérias.
Dessa maneira, o novo ensino médio buscava combater os altos índices de abandono escolar, e realizar a abertura da carga horária flexível. Sendo assim, a reforma abria uma oportunidade aos jovens de obter uma formação técnica, que é amplamente valorizada por países desenvolvidos, como os europeus, por exemplo.
Críticas à reforma
A maioria das críticas relacionadas ao Novo Ensino Médio se deve ao fato de que há uma baixa qualidade dos conteúdos formativos, e que as disciplinas obrigatórias não apresentavam uma carga horária qualitativa. Aliás, como o Enem cobra essas matérias , os estudantes estavam despreparados.
Houve também diversas reclamações de uma falta de preparação dos professores, para aplicar todo o conteúdo, e uma infraestrutura das aulas aquém das necessidades dos estudantes, como laboratórios e computadores. Dessa forma, por essas razões, um grande número de entidades solicitaram a revogação da reforma.
Deve-se observar que diante dessas críticas da sociedade frente ao Novo Ensino Médio, o MEC decidiu então realizar uma consulta pública sobre o tema. O ministério buscou ouvir a sociedade e propor algumas alterações na reforma de 2017. Uma das sugestões é o aumento da carga horária das disciplinas obrigatórias.
De acordo com o Novo ensino Médio, essa carga horária das disciplinas passou para 3 mil horas. Deste total, 1,8 mil horas se destinavam aos conteúdos obrigatórios, comuns a todos os estudantes. O restante, cerca de 1,2 mil, eram relacionadas aos conteúdos ditos flexíveis, escolhidos pelo aluno ou pelo curso técnico.
Sugestão do MEC
Enfim, o MEC sugere que haja um aumento da carga horária flexível para 2,4 mil horas sem um limite, da mesma forma como acontece atualmente. São disciplinas importantes como arte, filosofia, educação física, sociologia, literatura, geografia, história, química, biologia, física, espanhol ou inglês, e ainda, educação digital.
Vale ressaltar que com o Novo Ensino Médio, o espanhol deixou de ser uma disciplina alternativa à língua inglesa e que outros conteúdos não eram, aparentemente, obrigatórios no currículo do ensino médio. Anteriormente apenas as matérias de português e matemática eram compulsórias.
Em conclusão, atualmente os cinco grandes eixos curriculares dos estudantes são linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e formação técnica. Agora passarão a ser linguagens, matemática e ciências da natureza, linguagens, matemática e ciências humanas e sociais, e formação técnica e profissional.
A sociedade como um todo tem criticao das alteraçõe spropostas pelo Novo Ensino Méido, que acabou não sendo istituido como se esperava. A questão da infraestrutura é important,e assim com a qualificação dos professores. O MEC agora bsuca realizar uma nova mudança depois de ter feito uam consulta pública sobre o assunto.