A criação de um cartão de auxílio no valor de R$ 600 foi oficializado a fim de amenizar os impactos econômicos para situação de extrema pobreza. Agora, de acordo com o anúncio, o benefício visa atender 100 mil famílias em situação de extrema pobreza no Amazonas. De acordo com informações, valor total de R$600 será dividido em três parcelas de R$ 200 cada.
De acordo com informações do Governo, a distribuição já começou a partir deste mês de fevereiro. As outras duas parcelas serão pagas no final de fevereiro e a outra em março.
De acordo com o governador do Amazonas, Wilson Lima, o novo benefício é destinado à aquisição de alimentos, produtos de higiene e de limpeza para minimizar os impactos da pandemia. De acordo com ele, a compra deverá ser feita diretamente nos supermercados, sem que haja a necessidade de fazer saque do valor.
“Não é preciso ir no CRAs, nos Centros de Convivência, em agências ou em qualquer outro lugar para ter acesso ao cartão. Ele será entregue de casa em casa. No momento em que a pessoa receber esse cartão, o valor vai estar disponível. Não é para ir no banco sacar. É para ir ao supermercado fazer a compra”, revelou.
Quem tem direito ao auxílio?
O Governador do Estado, durante apresentação, revelou que as famílias beneficiadas foram selecionadas a partir do Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal. Os dados de referência utilizados na seleção dos beneficiários são do mês de novembro de 2020.
De acordo com o lançamento, serão atendidas famílias em situação de extrema pobreza, com quatro pessoas ou mais e ativas no cadastro do Bolsa Família.
O Governo do Estado liberou o acesso ao site www.auxilio.am.gov.br para consulta sobre critérios adotados na concessão do benefício.
O cidadão poderão realizar a consulta no portal a partir do dia 1º de fevereiro, bastando informar o número do CPF e a data de nascimento. No portal será possível também verificar quais os estabelecimentos credenciados para uso do cartão.
O auxílio emergencial para todo o país será pago em 2021?
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil.
Na conversa, um dos apoiadores do presidente perguntou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.
No entanto, ao mesmo tempo, ele disse que não podia fazer muita coisa. Segundo ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.
A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.