O ano de 2023 chegou com muitas novidades para os brasileiros, especialmente para aqueles que recebem o Auxílio Brasil. Com a posse do novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o programa social passará por algumas mudanças, a destacar o seu nome que retornará ao original Bolsa Família.
Devido as alterações, muitos beneficiários se questionam da necessidade de uma nova inscrição. Segundo informações do novo governo, até o momento não será preciso refazer o registro no Bolsa Família. Sendo assim, a princípio, a transferência do benefício acontecerá de forma automática para os que já são contemplados.
Além das atuais regras do Auxílio Brasil, o governo Lula exigirá outras condições das famílias beneficiárias para elegibilidade no Bolsa Família. Confira a seguir:
Regras atuais que devem ser seguidas:
Regras que serão adicionadas a partir da promulgação do Bolsa Família:
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias (PT), o Bolsa Família passará por um pente fino, com o fim de analisar os cadastros dos atuais beneficiários. Além dos dados do Cadastro Único, serão usados dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apurar os atuais contemplados pelo benefício.
“Nós vamos ter uma coisa nova muito importante que é coincidir o primeiro momento do mandato com todo um esforço para concluir o Censo do IBGE, que inclusive trabalha com georreferenciamento e isso vai muito ajudar para que possamos garantir uma eficiência na avaliação e análise dessa base de dados e, é claro, com muita responsabilidade e cuidado”, disse Dias.
Com relação ao público alvo da verificação do Bolsa Família, será:
Vale ressaltar que as famílias unipessoais são o principal foco do pente fino do Bolsa Família. Isso porque, segundo alguns dados do TCU (Tribunal de Contas da União), existe a suspeita de que as famílias estão se desmembrando para que mais de um membro receba o benefício.
Através da aprovação da PEC de Transição, a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguirá manter os pagamentos do programa em R$ 600, no mínimo, além de adicionar uma parcela de R$ 150 para famílias com filho de até seis anos de idade.
O texto aprovado liberou R$ 145 bilhões para serem utilizados fora do teto de gastos da União. Além de mais recursos para o novo Bolsa Família, a quantia também viabilizará um salário mínimo com ganhos reais, entre outros investimentos em iniciativas que estavam esquecidas.