A tão aguardada reforma tributária está em destaque no cenário político do Brasil. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ressaltou em uma declaração na última segunda-feira que ouvir as opiniões dos governadores e prefeitos sobre o projeto da reforma é uma prioridade inegociável. Nesse momento, a matéria está em tramitação no Senado após ter sido aprovada na Câmara dos Deputados no mês passado.
Durante um evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a reforma tributária, Pacheco enfatizou a inevitabilidade de uma mudança no sistema tributário. Bem como, a maturidade da discussão até o momento. Desse modo, ele pontuou que as conversas já atingiram um nível de maturidade considerável. Assim, o que torna urgente a ação para não prolongar ainda mais a implementação das mudanças.
Em uma iniciativa para promover o diálogo amplo e inclusivo, Pacheco anunciou na semana passada que os 27 governadores do país se reunirão no plenário do Senado no dia 29 de agosto. Em suma, o objetivo é que esses líderes estaduais possam expressar suas opiniões e considerações sobre a reforma tributária.
O próximo passo será estender esse espaço de diálogo aos prefeitos, que serão convidados a compartilhar suas perspectivas sobre a proposta de unificação de tributos. Ao discutir o assunto, Pacheco afirmou que no dia 29 ocorrerá uma sessão no Senado, durante a qual todos os governadores terão a oportunidade de expressar suas opiniões.
Além disso, ele destacou a intenção de dar continuidade ao processo ao ouvir os prefeitos municipais em seguida. Ele salientou a relevância de o Senado proporcionar um espaço para os estados federados, o Distrito Federal e os municípios participarem ativamente. Desse modo, visando resolver os dilemas e controvérsias relacionados à reforma tributária.
Sobre a questão central da unificação tributária, Pacheco destacou que, no fim das contas, há um consenso geral de que a unificação é benéfica. Uma vez que ele enfatizou que a simplificação e a desburocratização também são objetivos que todos reconhecem como positivos. Pacheco apontou a urgência da reforma ao mencionar que o sistema tributário atual do país é problemático e precisa ser aprimorado.
Pacheco enfatizou a necessidade de todos os entes e setores participarem do debate sobre a reforma tributária, estando dispostos a ceder em algumas áreas. Assim, ele expressou confiança de que o texto final resultante será vantajoso para todos os envolvidos, demonstrando a busca por um consenso que beneficie a nação como um todo.
O presidente do Senado compartilhou a previsão do relator da reforma no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), de que o texto possa ser apreciado pelos senadores no início de outubro. Pacheco ressaltou o compromisso da Casa com o processo, destacando a dedicação intensa aos meses de agosto e setembro, que incluirão audiências públicas, debates e análises rigorosas, todos visando a uma votação segura e bem informada.
Além disso, Pacheco reconheceu a possibilidade de um pequeno adiamento, se necessário, mas reforçou a determinação de que a reforma tributária seja promulgada ainda neste ano. Ele enfatizou a importância desse marco e a positividade que traria para o país.
A reforma tributária é um tópico complexo e crucial para o Brasil. Já que o compromisso de Rodrigo Pacheco e do Senado em ouvir as vozes dos governadores, prefeitos e demais setores demonstra a importância do diálogo amplo e inclusivo para garantir que todas as perspectivas sejam consideradas. Contudo, a inevitabilidade da mudança no sistema tributário é clara, e a ação é necessária para criar um sistema mais justo, eficiente e simplificado.