O Minha Casa, Minha Vida foi reformulado, após ter se tornado o Casa Verde Amarela durante o governo Bolsonaro. Sendo assim, o novo formato foi lançado no mês de março, e já está ajudando milhares de cidadãos ao redor do Brasil a conseguirem suas casas próprias.
Com o novo formato, as mudanças no Minha Casa, Minha Vida também envolvem as regras de financiamento. Além disso, com intuito de expandir a abrangência do programa habitacional, o Governo Federal irá unir recursos entre os Estados e os municípios.
Essa união visa zerar o valor de entrada dos financiamentos de imóveis realizados pelo Minha Casa, Minha Vida. No entanto, esse benefício apenas será válido para os beneficiários da Faixa 1 do programa.
Os cidadãos classificados como Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida são aquelas famílias mais vulneráveis economicamente, com renda bruta de até R$ 2.640 mensais. Além disso, de acordo com dados do Governo, essas pessoas correspondem a 70% do déficit habitacional do Brasil.
Segundo o ministro de Cidades, Jader Filho: “O que nós vamos fazer é conversar com as prefeituras e os estados para aumentar o subsídio. No nosso entender, as pessoas têm condições de pagar as parcelas. O que elas têm dificuldade? Dar a entrada. Se a gente conseguir dar a entrada através de parcerias, ao invés de dar oportunidade só de entrar no Minha Casa, Minha Vida tradicional, vamos garantir que elas possam buscar outras alternativas”.
Outras mudanças no Minha Casa Minha Vida
Além do valor de entrada zerado para os beneficiários da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, o novo programa também pode contar com outras mudanças. Isso porque o Governo Federal está estudando a possibilidade de elevar o número de parcelas do financiamento.
Dessa forma, o pagamento seria mais diluído, também havendo uma expansão do subsídio, que seria obtida através do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, esta mudança também seria destinada a beneficiários da Faixa 1 do programa habitacional.
Ainda segundo o ministro, as famílias com maiores dificuldades são as que vivem nas regiões Norte e Nordeste. Para ele, muitas empresas construtoras concentraram seus serviços em regiões periféricas do Brasil nos últimos quatro anos, no entanto, cessaram suas atividades e saíram do setor.
Mais informações sobre o programa habitacional
O Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional do Governo Federal, que atende famílias de áreas urbanas e rurais. Através desse programa, o governo oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado, facilitando a aquisição de moradias.
Além disso, o programa faz uma divisão em faixas, que variam de acordo com a renda das famílias. Confira a seguir:
Faixas de renda para residência urbana:
- Faixa 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
- Faixa 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400;
- Faixa 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
Faixas de renda para residência rural:
- Faixa 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
- Faixa 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
- Faixa 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
Desta maneira, tanto os pré-requisitos para participação do Minha Casa, Minha Vida, quanto os benefícios do programa variam de acordo com as faixas apresentadas.