Os componentes do Ministério da Economia já estão inclinados a prorrogar o auxílio emergencial em 2021 a fim de oferecer um suporte financeiro a fim de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.
No momento, o Governo Federal já estuda liberar o benefício para trabalhadores informais afetados pela pandemia de coronavírus, que vem se agravando em 2021, conforme informam fontes ligadas ao tema.
Diversos membros e também políticos já dão como certo o aumento dos gastos públicos para enfrentar a crise sanitária do país. Isso acontece porque uma vez que a segunda onda da doença parece estar tomando conta do Brasil. As fontes preferiram não citar nomes falar sob condição de anonimato, uma vez que as discussões ainda estão em fase preliminar e são secretas.
Na última quarta-feira (20), foi divulgado que Paulo Guedes, ministro da Economia, e seus técnicos pararam de de descartar a volta do auxílio emergencial. Agora, apesar de ainda não trabalharem com um cenário de volta do programa, ele já é visto como uma das “últimas alternativas” do que consideram “amplo cardápio de medidas”.
A avaliação que a equipe faz atualmente é que criar novamente o auxílio emergencial não seria coerente. O programa custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos e o governo avalia que pode ser incoerente retomar o auxílio porque as cidades agora estão funcionando “normalmente”, o que não acontecia quando ele foi inaugurado, com a paralisação de atividades e fechamento do comércio.
Proposta de prorrogação do auxílio emergencial
Baleia Rossi, deputado do MDB-SP e candidato à presidência da Câmara, afirmou que Paulo Guedes, ministro da Economia, pode propor uma nova extensão do auxílio emergencial ainda no início de 2021. A informação foi divulgada pelo Estadão. Baleia Rossi afirmou que Guedes e sua equipe devem mostrar uma sugestão do auxílio de uma forma que seu pagamento continue dentro do teto de gastos do governo.
Rossi vem defendendo a volta do auxílio emergencial, que terminou de ser pago em dezembro de 2020. O candidato à presidência da Câmara afirmou que a sinalização do retorno do auxílio foi dada por Arthur Lira, deputado do PP-AL e seu concorrente na disputa. “Quando Lira vem e copia o que eu falo, não acredito que ele tenha feito isso sem um comando do Palácio”, explicou.