O Auxílio Emergencial vem sendo distribuído a população vulnerável brasileira desde 2020. Este ano, o programa concedeu sete parcelas, incluindo a prorrogação, com valores variados de R$ 150 a R$ 375.
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Embora já tenham decretado o seu fim, o coronavoucher pode ser novamente liberado. Porém, para isso será necessário que algumas coisas aconteçam, como o fracasso do Governo Federal em implementar o Auxílio Brasil.
Atualmente, o programa está autorizando os beneficiários a sacarem o seu benefício referente a sétima parcela da conta poupança digital do Caixa Tem. O cronograma foi iniciado no dia 1º de novembro, e seguirá até o dia 19 do mesmo mês. Confira:
Mês de nascimento | Datas para Saque |
Janeiro | 1º de novembro |
Fevereiro | 3 de novembro |
Março | 4 de novembro |
Abril | 5 de novembro |
Maio | 9 de novembro |
Junho | 10 de novembro |
Julho | 11 de novembro |
Agosto | 12 de novembro |
Setembro | 16 de novembro |
Outubro | 17 de novembro |
Novembro | 18 de novembro |
Dezembro | 19 de novembro |
A possível extensão do auxílio surgiu com um pedido do presidente da república, Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo solicitou ao Ministério da Economia que consultasse o Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar a possibilidade de prorrogar o programa emergencial por meio de uma Medida Provisória.
No entanto, isso só ocorreria caso o Congresso Nacional não aprovasse a PEC dos Precatórios. Caso a proposta seja concedida, o Auxílio Brasil, novo programa de transferência de renda, irá substituir o Bolsa Família com mensalidades de R$ 400.
Na verdade, a intenção de Bolsonaro é evitar que a população carente fique desamparada se o novo programa social não for implementado. Sendo assim, um plano “B” deve estar preparado.
O Auxílio Brasil será uma versão turbinada do Bolsa Família. O novo projeto deve contemplar cerca de 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade com um benefício superior ao concedido atualmente.
Posto isto, é imprescindível que a PEC dos Precatórios seja aprovada, pois abrirá um espaço no teto de gastos de R$ 89 bilhões, possibilitando a aplicação dos recursos no Auxílio Brasil.
Dentro do Governo Federal, a ideia de manter o auxílio emergencial por mais meses voltou ao radar. Só que isso só aconteceria no caso de a PEC dos Precatórios não passar pelo Congresso Nacional.
Caso o documento não seja aprovado, o Planalto não conseguiria pagar o aumento do novo Bolsa Família, e como forma de compensar isso, eles poderiam prorrogar o Auxílio Emergencial.
De acordo com informações do jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, uma ala do Governo Federal está torcendo para que a PEC não passe. Assim, eles poderiam manter o Auxílio Emergencial por mais tempo. Como esse benefício atende mais gente, então eles entendem que isso poderia ser melhor para o Presidente Jair Bolsonaro quando se olha para as eleições de 2022.