O Detran de São Paulo já recomendou o preço das novas placas Mercosul. O valor máximo para carro, ônibus e caminhão é de R$ 114,86. Para motocicletas o valor máximo é de R$ 114,86. Esses são os mesmos valores já cobrados pelas placas de padrão cinza. O preço pode variar, porém, de acordo com a empresa que o motorista contratar para fazer o seu novo emplacamento.
Depois de seis adiamentos, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) decidiu que o sistema Mercosul passaria a ser obrigatório em todo o país a partir de 31 de janeiro de 2020, mas não para todos os veículos.
Agora o modelo Mercosul é obrigatório para o primeiro emplacamento ou troca do município de registro do veículo. Caso tenha acontecido furto ou dano que dificulte a leitura da placa, o motorista também deve trocar a placa. Os condutores que não precisam fazer a mudança obrigatoriamente podem fazer a mudança por opção.
Muitos achavam que com a mudança o emplacamento ia se tornar mais caro. Em São Paulo, entretanto, o Detran afirmou ter feito pesquisa de preço para a implantação e só depois estipulou os novos valores – que na verdade são os mesmos valores de antes.
Segundo a autarquia, os valores sugeridos são uma referência para consumidores e fornecedores. “A empresa credenciada poderá definir o valor das placas, porém eventuais abusos poderão ser comunicados ao Procon”, diz, em nota.
Na capital do estado de São Paulo, apenas um fornecedor está credenciado para fazer o emplacamento do padrão Mercosul. A empresa está localizada na Praça Rolim de Moura, na zona leste da capital, de acordo com o Detran.
Em outras cidades do estado há outras sete. Elas ficam nas cidades de Avaré, Itupeva, Marília, Araçatuba, Arujá, Presidente Prudente e Santana de Parnaíba. De acordo com o Detran, o credenciamento de outras empresas vai continuar depois do dia 31.
Como fazer o primeiro emplacamento no padrão Mercosul corretamente
Para o primeiro emplacamento, o motorista precisa levar a nota fiscal entre outros documentos a uma unidade do Detran para fazer o registro do veículo.
“Com o CRV em mãos, a pessoa procura uma das empresas estampadoras credenciadas, conforme resolução 780/2019 do Contran( Conselho Nacional de Trânsito)”, diz a autarquia. “O pagamento da placa é feito diretamente para a empresa estampadora escolhida pelo cidadão.”
De acordo com o Contran, a nova placa contém itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade, dificultando a sua clonagem e falsificação.
Formado por sequência de quatro letras e três algarismos, o novo modelo possibilita mais de 450 milhões de combinações. Considerando o crescente número de veículos no Brasil, a expectativa é de que a nova combinação valha por mais de cem anos.