Direitos do Trabalhador

Nova parcela extra do auxílio emergencial 2022 é confirmada

O Ministério da Cidadania recebeu R$ 2,8 bilhões do Governo Federal para viabilizar novos pagamentos do Auxílio Emergencial. Cerca de 1,283 milhão de famílias monoparentais chefiadas por pais solteiros serão beneficiadas.

O público de pais solteiros havia sido vetado pelo presidente Jair Bolsonaro de receber as parcelas dobradas de R$ 1.200, sendo limitado ao recebimento das cotas simples de R$ 600.

Veja também: Auxílio Gás 2022 terá nova parcela liberada em fevereiro?

No entanto, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente em junho de 2021 e novos pagamentos já estão sendo realizados de forma retroativa. Todavia, o novo lote considera somente as primeiras cinco parcelas do programa pagas em 2020.

Portanto, os homens podem ter direito a um valor variado de R$ 600 a R$ 3 mil, o que dependerá de quantas parcelas R$ 600 recebeu em 2020.

Primeiro lote extra do Auxílio Emergencial já foi liberado

Vale ressaltar que no último dia 13 de janeiro, a Caixa Econômica Federal liberou o primeiro lote retroativo a 823 mil pais solteiros. Com relação  novos pagamentos, os homens devem comprovar:

  • Não possuir cônjuge ou companheira(o);
  • Ter pelo menos um filho menor de idade;
  • Ter recebido ao menos uma das parcelas básicas de R$ 600 em 2020.

Quem se enquadra nesses requisitos para receber o novo benefício do Auxílio Emergencial pode acessar o site da Dataprev para consultar. Veja o passo a passo:

  1. Acesse o site;
  2. Informe o número do CPF, o nome completo, o nome completo da mãe (caso saiba) e a data de nascimento;
  3. Por fim, confirme que não é um robô e verifique as informações.

Auxílio Emergencial para os demais beneficiários

Após o encerramento oficial do Auxílio Emergencial em outubro de 2021, muitas pessoas passaram a pressionar o governo para liberar novos pagamentos, tendo em vista que a pandemia da Covid-19 continua.

Entretanto, segundo o ministro da Cidadania João Roma, o benefício não deve voltar. Ele afirma que o programa não fará parte do calendário de benefícios sociais do governo este ano. Além disso, o Auxílio Brasil já está em vigência para atender os mais vulneráveis.

Auxílio emergencial 2022 via CadÚnico

Todavia, cabe salientar que a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é fundamental para o recebimento do benefício retroativo. Isso porque, o pagamento será disponibilizado apenas aos homens que foram beneficiários do Auxílio Emergencial em 2020.

Além disso, o Ministério da Cidadania deve verificar no registro dos cidadãos se realmente sustentam a família sem cônjuge ou companheira(o), se possui ao menos um filho menor de idade e se não houver concessão para mãe solteira monoparental do mesmo grupo familiar.

Por fim, de acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, no dia 13 deste mês, cerca de 823 mil homens solteiros já tiveram a parcela única retroativa depositada em suas contas no aplicativo Caixa Tem.

Volta do benefício para mais pessoas

Já são quase 100 dias sem o auxílio emergencial; tradicional benefício pago desde o início da pandemia do Covid-19. Após o Governo encerrar oficialmente o benefício, milhares de pessoas fazem pressão para que o Governo Federal retome os pagamentos.

De acordo com informações do Ministro da Cidadania, João Roma, o auxílio emergencial não tem perspectiva de voltar, pelo menos neste primeiro momento. Em suas redes sociais, o chefe da pasta revelou que não dá para comparar a nova versão do Bolsa Família com o antigo Auxílio Emergencial. De acordo com ele, o projeto que chegou ao fim no final de outubro não deve mais fazer parte do calendário de benefícios sociais do Governo este ano.

“Não dá pra comparar o Auxilio Brasil com o Emergencial. O Auxílio de 2020 não era permanente e cobria também autônomos num momento que estados e municípios decretaram lockdown. Foi um reparo emergencial”, disse o Ministro em sua conta oficial do Twitter”, disse antes de completar:

“O Auxílio Brasil dobrou o valor e incrementou o número de beneficiários de um programa continuado de transferência de renda. Essa foi a determinação do Presidente Jair Bolsonaro. O resto é distorção da realidade”, completou o Ministro no mesmo momento. Ele não explicou, no entanto, qual seria essa “distorção da realidade” a que ele estava se referindo.