Sobe para 904 casos confirmados de novo coronavírus no Brasil, diz ministério

De acordo com o Ministério da Saúde, total de casos subiu 45% em um dia. Ministro da Saúde prevê 'disparada' dos casos em abril e queda apenas em setembro.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os casos confirmados pelo coronavírus aumentaram 45% entre quinta (19) e esta sexta-feira (20). A mais recente atualização da pasta contabiliza 904 casos e 11 mortes. Os dados consideram informações repassadas pelas secretarias estaduais até as 16 horas desta sexta-feira (20).

Na última quinta-feira, 19 de março, o Brasil tinha 621 casos confirmados e 6 mortes. Nesta sexta (20), o total de mortes subiu mais de 80% entre os dois balanços. Pelo segundo dia consecutivo, o ministério não divulgou o total de casos suspeitos, como vinha fazendo desde o início da pandemia.

Na quinta-feira, o número de estados com casos confirmados era de 21. Nesta sexta, subiu para 25. Somente Roraima e Maranhão permanecem sem casos confirmados. Quanto às regiões, todas apresentaram aumento de casos. Por regiões:

  • Sudeste foi de 391 para 553;
  • Nordeste tinha 110 e passou para 134;
  • Norte foi de 8 para 15;
  • Centro-Oeste tinha 61 e passou para 112;
  • Sul tinha 71 e agora tem 90.

Disparada dos casos de coronavírus em abril

Segundo o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante apresentação com o presidente Jair Bolsonaro, infecções por coronavírus deverão disparar no Brasil entre os meses de abril e junho.

“A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida [de infecções]. Essa subida rápida vai durar o mês de abril, o mês de maio e o mês de junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração de subida”, Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde.

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, os casos de transmissão de Covid-19, infecção causada pelo coronavírus, deverão perder velocidade a partir de julho e, em agosto, é esperado que as ocorrências comecem a cair.

“O mês de julho, ela deve começar um platô. Em agosto, esse platô vai começar a mostrar tendência de queda. Em setembro é uma queda profunda, tal qual foi uma queda de março na China. Esse é o cenário que o mundo ocidental está trabalhando” – Mandetta.

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