Moedas valiosas de 10 Centavos: como identificar as que podem valer até R$ 400

Moedas valiosas de 10 centavos: como identificar as que podem valer até R$ 400

Quatro moedas específicas de 10 centavos podem valer um bom dinheiro. Veja como identificá-las

Você já parou para prestar atenção nas moedas de 10 centavos que recebe em um trocado no comércio? Embora essas peças pareçam ser de valor baixo, o fato é que existem alguns casos específicos em que os exemplares podem ser vendidos por muito dinheiro.   

De acordo com os especialistas na área da numismática existem situações em que esses exemplares podem ser vendidos por até R$ 400, caso contem com algumas características raras normalmente escondidas para a grande maioria da população.

No caso das moedas de 10 centavos, por exemplo, esse valor elevado pode ser atribuído a um detalhe muito específico, conhecido no meio da numismática como reverso invertido.

As moedas de 10 centavos

Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características das moedas de 10 centavos da primeira família do Plano Real. Estamos falando de peças que podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo.

As informações abaixo foram disponibilizadas previamente pelo Banco Central (BC):

  • Material: aço inox;
  • Diâmetro: 22,0 mm;
  • Massa: 3,59 g;
  • Espessura: 1,20 mm;
  • Bordo: liso;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1994 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados;
  • Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados.

Os valores projetados

Moeda de 10 Centavos de 1994: Comum nas mãos de quem coleciona ou faz simples trocas, essa moeda pode ser vendida por até R$ 80, exatamente quando apresenta o reverso invertido. Embora o valor original de face seja considerado muito baixo, o defeito de cunhagem transforma esse item simples em uma raridade numismática.

Moeda de 10 Centavos de 1995: Similar à de 1994, a moeda de 1995 também se torna valiosa quando apresenta o reverso invertido. Nesse caso, ela pode ser adquirida por colecionadores por até R$ 120, um valor bastante interessante para quem tem interesse em numismática.

Moeda de 10 Centavos de 1996: Esta é uma das mais procuradas pelos colecionadores e pode atingir um valor de mercado impressionante de até R$ 400. A moeda de 1996 com reverso invertido é uma das mais raras encontradas, o que a torna uma verdadeira peça de colecionador.

Moeda de 10 Centavos de 1997: Um pouco menos rara do que a de 1996, mas ainda assim bastante valiosa, a moeda de 1997 pode ser vendida por até R$ 130 quando tem a característica do reverso invertido. Esse valor pode ser um atrativo para quem ainda não percebeu o valor dessas moedas aparentemente simples.

É importante notar que estes valores fazem parte de uma projeção, e podem ser alterados a depender da sua capacidade de negociação.

Moedas valiosas de 10 Centavos: como identificar as que podem valer até R$ 400
Valores projetados para as moedas de 10 centavos com o reverso invertido. Imagem: YouTube

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.

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