Imagine a seguinte situação: você passa anos procurando e finalmente encontra aquela tão aguardada moeda valiosa que pode lhe render muito dinheiro no final das contas. Agora imagine que toda a sua conquista não passou de um pesadelo, porque o exemplar em questão é falso.
Diante de um contexto de crescimento do mundo da numismática, é natural que cresça também o número de criminosos que querem ganhar dinheiro de forma fraudulenta. Estamos falando de pessoas que estão dispostas a fabricar peças falsas com o objetivo de vendê-las.
Nesse sentido, é muito importante seguir dicas básicas para que você não seja a próxima vítima, e aprenda de uma vez por todas a não cair nesse tipo de golpe.
A primeira dica para realizar essa identificação de forma rápida é prestar atenção nos detalhes do design e nas inscrições que são difíceis de reproduzir. Preste atenção, por exemplo, nos números, nas letras e na qualidade da gravação.
Caso você note pequenas variações nessas características ou na clareza dos detalhes, é possível que você tenha uma falsificação em mãos.
Vale lembrar que as moedas verdadeiras possuem peso e diâmetro específicos que são definidos oficialmente pela Casa da Moeda. Por isso, outra dica importante para identificar uma peça falsa é justamente prestar atenção a esses detalhes.
Nesse caso, a avaliação pode ser feita através de uma balança de precisão para medir o peso da sua moeda, e de um paquímetro para medir o seu diâmetro. Caso exista uma discrepância nesses parâmetros, é possível que a sua moeda seja falsa.
Alguns especialistas citam ainda uma terceira dica: o teste do ácido. Este é o movimento usado principalmente para verificar a autenticidade das moedas de ouro e de prata.
Ao aplicar uma gota do ácido na moeda, você poderá identificar a reação química e entender se o metal é genuíno. Vale notar, no entanto, que esse tipo de teste pode ser perigoso porque pode danificar o exemplar.
Se mesmo depois de todas essas indicações você ainda está em dúvida sobre a autenticidade da sua moeda, a dica é procurar um profissional da área. Um numismata certamente possui meios profissionais de entender se o seu exemplar é valioso.
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.
Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.
Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.
O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.