Moedas raras: qual é a diferença entre o anverso e o reverso de uma peça?
De uma maneira simples, qualquer pessoa pode identificar rapidamente o anverso e o reverso de uma moeda rara
Para quem está começando agora no mundo da numismática, é natural ter dúvidas mais simples. Uma dessas questões, por exemplo, gira em torno do processo de identificação do anverso e do reverso da moeda. Afinal de contas, o que é isso e como é possível identificar esses lados?
De uma maneira geral, é comum que vários colecionadores indiquem que o anverso seria o lado da moeda onde aparece o valor, e o reverso seria o lado onde aparece uma representação de uma imagem qualquer. Contudo, não é bem assim que o sistema funciona.
Diferença entre anverso e reverso
De acordo com os especialistas na área da numismática o anverso é a face principal da moeda, que normalmente traz a efígie do soberano ou as indicações de maior importância, como o nome Brasil, por exemplo. Já o reverso, é a face oposta ao anverso, onde traz os dados de importância secundária.
O site oficial do Banco Central é contundente sobre esse assunto. De acordo com a instituição, o anverso é a face da cédula ou da moeda onde você pode identificar a efígie ou o emblema. Já o reverso é a face da cédula ou da moeda oposta ao anverso.
As moedas de 1 real
Para ajudar nessa identificação, vamos trazer o exemplo da moeda de 1 real, uma das mais comuns em circulação na nossa sociedade. Abaixo, você pode conferir o que normalmente pode ser identificado no anverso e no reverso desses exemplares:
Desenho do Anverso: Efígie da República à direita do núcleo prateado (disco interno) e transpassando para o anel dourado (disco externo), assim posicionada constitui um dos elementos de segurança da moeda de maior denominação. No anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara, e a legenda “Brasil”.
Desenho do Reverso: No anel dourado, a repetição do grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
Como descobrir se moedas são valiosas?
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.
Como vender uma moeda
Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.
Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.
O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.