Já imaginou vender uma moeda por mais de R$ 1 mil? Existem algumas peças desse tipo que valem quantias até mesmo superiores a essa. As moedas que você conhecerá a seguir são exemplares raros que se distinguem da maioria, com valores que ultrapassam a casa dos milhares de reais. Saiba mais sobre cada um desses itens curiosos a seguir.
Moeda com cunho trocado
Em primeiro lugar, temos uma moeda com cunho trocado. Esta moeda de 10 centavos foi fabricada no ano de 1994 e está à venda por R$ 1,2 mil no site Numismática Castro. Talvez você esteja se perguntando o que exatamente seria um cunho trocado. Nesse caso, é preciso ressaltar, antes de mais nada, que trata-se de um defeito de fabricação.
Basicamente, essa moeda foi produzida utilizando um disco que pertence a uma outra denominação. No caso, o disco dessa moeda pertence a uma moeda de 5 centavos e não de 10, resultando em uma unidade híbrida. Ainda que não seja perceptível de maneira imediata para pessoas que não possuem maior familiaridade com esse universo, os colecionadores de moedas se interessam bastante por peças com erros assim, que são bastante fora do comum.
Moeda com falha no design
Logo depois, temos outra moeda, esta aqui já é mais notável para qualquer pessoa identificar. O que acontece é que a moeda de 50 centavos, fabricada no ano de 2012, simplesmente não conta com um pedaço significativo de seu design. Ela está com um zero faltando. O exemplar que você observa nas imagens está à venda no site Alemão Coleções por R$ 1,5 mil.
Moeda com deslizamento de disco
Por fim, temos a mais valiosa das três moedas aqui exibidas. Esta é uma moeda de 1945. Repare que ela também é a mais antiga de todas. No entanto, seu alto valor não está diretamente ligado à sua idade, mas sim à característica que ela possui.
Esta moeda vale R$ 2 mil (também na Numismática Castro) porque conta com uma forte descentralização de disco que impacta seu visual de maneira importante. A descentralização de disco é um defeito de fabricação que faz com que o design da moeda esteja deslocado, criando uma aparência única e valorizada pelos colecionadores.
Questão do estado de conservação
Além das características únicas que possuem – no caso dessas três moedas aqui, defeitos de fabricação – elas ainda contam com outro aspecto favorável que nos ajuda a entender o alto valor cobrado: todas estão em excelente estado de conservação.
Quando falamos de itens colecionáveis de maneira geral, aqueles mais bem preservados tendem a valer mais do que a maioria, e é claro que isso não é diferente no caso das moedas. As moedas em melhores condições físicas acabam sendo as mais caras de todas.
Esta última moeda, por ser antiga, impressiona ainda mais em razão do bom estado de conservação. Isso porque a tendência natural das moedas é ficar desgastada com o tempo e acabar sofrendo danos como arranhões e corrosão. Quanto mais antiga a moeda, maior ainda a tendência de que a ação do tempo prejudique a aparência da peça.
Quando paramos para pensar dessa forma, fica nítido que moedas mais bem conservadas são simplesmente mais raras do que as outras. Além disso, moedas bem preservadas são mais atrativas esteticamente e por isso acabam chamando mais atenção dos colecionadores, que pagam valores bem acima da média por elas.