O que muitas pessoas não sabem é que algumas moedas raras podem valer muito dinheiro para colecionadores. Atualmente, uma moeda de 5 centavos pode ser vendida por até R$ 40. A moeda a qual nos referimos foi emitida pelo Banco Central do Brasil no ano de 1999 em pequena escala.
De acordo com o BC, apenas 11,2 milhões de unidades da moeda foram emitidas na época, o que explica a grande procura de colecionadores pelo item. No entanto, vale informar que o estado de conservação do objeto pode interferir no valor final, que pode variar de R$ 10 a R$ 40.
O universo da Numismática – estudo e coleção de moedas e cédulas – é um hobby para muitas pessoas desde o Império Romano. Desta forma, uma enorme quantidade de moedas raras são procuradas todos os dias por pessoas que se interessam por essa prática.
Sendo assim, a moeda rara de R$ 0,25 que citamos pode chegar a valer até R$ 3 mil. Esse item é conhecido por colecionadores como “Mula” e surgiu devido a uma leva de impressão errada. O que torna o objetivo tão especial é que ele se parece com a moeda de 50 centavos e a parte da República também acabou sendo impressa maior do que deveria.
Outra moeda de coleção bastante procurada no Brasil também se trata de uma impressão errada. Nesse caso, a moeda de 1 real acabou sendo emitida com duas “coroas” (parte onde fica localizada a efígie). A moeda conhecida como “bifacial” pode ser vendida por até R$ 5 mil.
As moedas raras são definidas por colecionadores a partir de alguns critérios, sendo eles: quantidade de moedas impressas, material de fabricação do item, conservação, ano de emissão e até mesmo o local onde foram emitidas.
Quando falamos sobre o estado de conservação da moeda, é importante deixar claro que os itens que possuem aparência semelhante a quando saíram da casa da moeda podem ser vendidas a um valor mais elevado. Isso significa que aquelas que possuem riscos, arranhões e pouco brilho acabam sofrendo uma desvalorização.
Outros dois pontos relevantes na hora de comprar ou vender uma moeda de coleção são a raridade do item e a oferta e demanda. Desse modo, moedas que foram impressas em menor quantidade possuem a tendência de valer mais. Esse fator tem relação direta com a oferta e demanda, já que quanto mais difícil encontrar a moeda, mais colecionadores devem procurá-la, fazendo com que o valor aumente.
Apesar de muitas moedas de colecionador serem itens raros, muitas vezes emitidas por algum erro da casa da moeda, existem também as edições especiais. Um exemplo disso são aquelas emitidas durante as Olimpíadas de 2016.
Pensando nisso, o Banco Central do Brasil disponibiliza aos cidadãos brasileiros um site onde é possível se cadastrar para receber informações relativas a futuros lançamentos de moedas comemorativas. O serviço para colecionadores de moeda é gratuito e as informações são enviadas diretamente no e-mail dos inscritos.