A numismática brasileira possui muitas peças, mas poucas capturam a imaginação dos colecionadores como a moeda comemorativa de 1 real dos Direitos Humanos. Lançada em 1998 para celebrar o quinquagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, esta moeda não é apenas um símbolo de um marco histórico importante, mas também se tornou um item de coleção altamente valorizado.
A história por trás da moeda
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, representa um marco na história da humanidade. Este documento estabeleceu, pela primeira vez, a proteção dos direitos humanos.
Para comemorar os 50 anos deste evento, o Banco Central do Brasil autorizou a cunhagem de uma moeda especial de 1 real. Esta decisão não apenas homenageou um momento da história, mas também criou um dos itens mais cobiçados entre os entusiastas da numismática brasileira.
A escolha de criar uma moeda comemorativa para este evento demonstra o compromisso do Brasil com os princípios dos direitos humanos e sua importância no cenário internacional. Além disso, ressalta o papel da numismática como uma forma de preservar e divulgar momentos históricos importantes.
Características da moeda de 1 real dos Direitos Humanos
A moeda comemorativa dos Direitos Humanos se destaca por várias características que a tornam única:
- Design distintivo: O anverso da moeda apresenta uma representação estilizada de figuras humanas, simbolizando a diversidade e a igualdade entre todos os povos.
- Inscrição especial: A moeda traz a inscrição Direitos Humanos em seu reverso, com a data comemorativa.
- Tiragem limitada: Foram cunhadas apenas 600.000 unidades, o que contribui significativamente para sua raridade.
- Composição: Assim como outras moedas de 1 real, é feita de uma liga de aço inoxidável, mas seu acabamento e detalhes são notavelmente superiores.
Estas características não apenas tornam a moeda visualmente atraente, mas também contribuem para seu valor numismático excepcional.
Raridade como fator de valorização
A escassez é um dos principais fatores que impulsionam o valor de qualquer item colecionável, e a moeda dos Direitos Humanos não é exceção. Com uma tiragem de apenas 600.000 unidades, ela é considerada relativamente rara no universo numismático brasileiro.
Para contextualizar, moedas regulares de 1 real geralmente têm tiragens na casa dos milhões. Esta produção limitada da moeda comemorativa dos Direitos Humanos significa que menos de 0,3% da população brasileira poderia ter uma dessas moedas, considerando a população do país em 1998.
Além disso, muitas dessas moedas foram retiradas de circulação por colecionadores logo após seu lançamento, tornando-as ainda mais escassas no mercado. Esta combinação de produção limitada e rápida absorção pelo mercado colecionador criou uma situação de demanda que supera em muito a oferta disponível.
Estados de conservação e seus valores
O valor de uma moeda comemorativa não depende apenas de sua raridade, mas também de seu estado de conservação. Para a moeda de 1 real dos Direitos Humanos, os valores podem variar significativamente com base neste fator:
- MBC (Muito Bem Conservada): Neste estado, a moeda mantém cerca de 70% de suas características originais.
- Soberba: Uma moeda em estado soberbo apresenta desgaste mínimo e detalhes bem preservados.
- Flor de Cunho (FLC): Este é o estado mais desejável, onde a moeda não apresenta sinais de uso ou limpeza, mantendo-se praticamente como saiu da Casa da Moeda.
É importante notar que estes valores são estimativas e podem flutuar dependendo das condições do mercado numismático. Fatores como demanda atual, raridade percebida e até mesmo eventos históricos podem influenciar os preços.
A moeda pode valer até R$ 6 mil
Conforme foi apresentado no artigo, diversos fatores contribuem para o valor da moeda, confira mais detalhes no vídeo:
Vendo a moeda dos direitos universais
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