A moeda comemorativa de 1 real, lançada em comemoração aos Jogos Olímpicos Rio 2016, se tornou objeto de grande interesse entre colecionadores e entusiastas de numismática, especialmente uma versão específica que traz o mascote Tom e um erro de cunhagem. A seguir, entenda as características dessa moeda, o erro de cunhagem que a diferencia, e por que ela pode conseguir valores elevados no mercado de colecionismo.
História das moedas comemorativas dos jogos olímpicos Rio 2016
Para marcar o evento de grande importância que foram os Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, o Brasil lançou uma série de moedas comemorativas. Entre essas moedas, destacou-se a de 1 real, que, além de sua função de circulação normal, trazia desenhos específicos para celebrar as diferentes modalidades esportivas, os mascotes dos jogos, e a própria Olimpíada.
O mascote Tom, que representa a diversidade da fauna brasileira e foi criado especialmente para os Jogos Olímpicos, foi um dos símbolos mais icônicos dessas moedas. A moeda com o mascote Tom foi distribuída em circulação regular, mas logo chamou a atenção por uma particularidade: a presença de um erro de cunhagem em algumas dessas moedas.
Características da moeda de 1 real do Mascote Tom
A moeda comemorativa de 1 real com o mascote Tom segue o padrão tradicional das moedas de 1 real brasileira, com diâmetro de 27mm e peso de 7g. Ela é bimetálica, composta por um núcleo de aço inoxidável e um anel externo de aço revestido com bronze, o que lhe confere seu visual característico de dois tons.
O design do mascote Tom está gravado no anverso da moeda, com traços finos e detalhes que representam a figura que se tornou símbolo dos Jogos. O reverso segue o padrão das moedas de 1 real, com o valor numérico e a inscrição “Brasil”. Essas moedas foram amplamente distribuídas e utilizadas no dia a dia. Uma moeda como essa sem o erro de cunhagem pode atingir no máximo R$ 5,00.
O erro de cunhagem: a raridade que aumenta o valor da moeda
Um dos fatores que tornam as moedas de colecionador valiosas é a ocorrência de erros de cunhagem. Esses erros podem acontecer por falhas no processo de produção, que afetam o design ou a integridade da moeda. No caso da moeda de 1 real do mascote Tom, foi identificada uma versão com um erro de cunhagem que consiste em um defeito de data marcada (ou data vazada) no anverso da moeda, um defeito quase imperceptível. Essa moeda pode chegar a valer a partir de R$ 30,00 dependendo do estado de conservação.
Colecionadores e numismatas geralmente consideram essas falhas de fabricação como uma oportunidade, uma vez que erros de cunhagem são procurados por sua raridade e pela história que contam. A demanda por moedas com esses defeitos é alta, o que eleva consideravelmente o valor de mercado.
Por que as moedas com erros de cunhagem são valiosas?
O valor de uma moeda vai muito além de seu valor nominal, especialmente no universo da numismática. Moedas comemorativas já têm, por si só, um apelo maior entre colecionadores, pois são produzidas em edições limitadas e costumam celebrar eventos históricos ou culturais importantes. Em relação às moedas dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a situação é diferente, o fato de comemorarem um evento esportivo global já aumenta seu valor de colecionador.
Quando há um erro de cunhagem, o interesse pela moeda cresce ainda mais. Isso acontece porque esses erros são considerados anomalias raras no processo de produção, e a escassez desse tipo de moeda cria uma demanda maior no mercado. Erros como imagens borradas, deslocadas ou falhas no acabamento são vistos como peças únicas, e isso torna a moeda um item raro e, consequentemente, mais valioso.
Além disso, quanto mais visível e significativo o erro, maior pode ser o valor atribuído à moeda. Moedas em boas condições e com erros bem definidos podem ser vendidas por valores muito superiores ao seu valor original. Dependendo da gravidade do erro e do estado de conservação da moeda, seu preço pode subir consideravelmente, atraindo colecionadores dispostos a pagar altas quantias por esses itens.