Moeda Antiga pode render uma boa grana(R$1800). Descubra se você tem essa raridade
Veja como identificar moeda antiga que pode valer muito dinheiro em alguns casos, segundo informações de colecionadores
Encontrar um tesouro escondido pode até parecer uma tarefa vista apenas em filmes e seriados de televisão. Contudo, o que nem todo mundo sabe é que esta prática pode ser aplicada a vida real, e é mais comum do que se imagina. O Brasil, por exemplo, conta com milhares de moedas raras, que podem valer muito dinheiro em algumas situações.
A boa notícia é que você não precisa ser um herói de cinema para encontrar peças raras em qualquer região do Brasil. Idosos, crianças ou qualquer outra pessoa podem encontrar tais moedas escondidas em qualquer lugar. A depender do achado, o cidadão pode conseguir muito dinheiro no final das contas.
A moeda rara
Neste artigo específico, estamos falando sobre a moeda de 20 centavos do ano de 1956. Trata-se de uma peça que não conta mais com valor monetário, de acordo com informações do Banco Central (BC). Na prática, isso significa que você não vai conseguir receber este exemplar em um troco na feira, por exemplo.
Mas nada impede que você encontre esta moeda escondida em algum lugar da sua casa, sobretudo quando a sua residência é antiga. Assim, é importante prestar bastante atenção ao encontrar moedas como estas, porque como dito, elas podem valer muito dinheiro.
Como identificar
Abaixo, você pode conferir quais são as principais características da moeda de 20 centavos de 1956, de acordo com informações do Banco Central (BC).
- Reforma Monetária;
- Plano Monetário: Padrão Cruzeiro (1942-1967);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 19mm;
- Peso: 1.4gr;
- Metal: Alumínio;
- Borda: Lisa;
- Reverso: Moeda;
- Moeda Desmonetizada;
- Anverso: Escudo das armas da República e a inscrição ‘REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL’;
- Reverso: Valor de face e data.
Quanto vale esta moeda
Agora, vamos identificar quais são os valores cobrados por esta moeda rara de 20 centavos de 1956. De acordo com especialistas, os valores abaixo tomam como base os patamares dos catálogos numismáticos mais atualizados.
Antes de mais nada, é importante lembrar que a peça em questão conta com uma tiragem de mais de 6,7 milhões de exemplares. Para a maioria dos especialistas, esta é uma tiragem bastante alta
Veja abaixo:
- Moeda comum (sem erros de cunhagem)
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 10,00 | R$ 25,00 | R$ 90,00 |
Caso você encontre uma moeda certificada, o valor da peça pode chegar a R$ 400.
Os valores também podem variar de acordo com o erro de produção. Veja abaixo:
- Moeda de 20 centavos de 1956 com a palavra CENTAVOS escrita com ç
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 70,00 | R$ 300,00 | R$ 700,00 |
- Moeda de 20 centavos de 1956 com reverso invertido
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 160,00 | R$ 420,00 | R$ 900,00 |
Caso a moeda com reverso invertido seja encontrada em condição de certificação, ela poderá valer nada menos do que R$ 1,8 mil.
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.