MOEDA ANTIGA E RARA: Descubra se você tem ESSA FORTUNA em sua casa!
Veja como identificar esta moeda antiga que pode valer muito dinheiro caso seja encontrada em bom estado de conservação
Já pensou em ganhar uma pequena fortuna ao vender apenas uma simples moeda? A grande maioria das pessoas não acredita nesta possibilidade, mas o fato é que ela existe. O Brasil conta atualmente com dezenas de milhares peças raras que podem valer uma pequena fortuna em alguns casos.
Mas nem todas as moedas podem ser consideradas raras. Neste sentido, é importante que o indivíduo preste bastante atenção aos detalhes da peça para entender se ela pode trazer um bom retorno ou não. Em regra geral, cada exemplar possui as suas próprias característica, e cada caso precisa ser analisado separadamente.
Moeda de 100 réis
Neste artigo específico, vamos falar sobre uma das moedas mais desejadas por colecionadores em todo o país. Estamos falando sobre a peça de 100 réis do ano de 1932. Para muitos, este é um dos exemplares mais bonitos de toda a história monetária do Brasil.
Mas para além da beleza, ela também é considerada valiosa. Há um motivo para esta avaliação. A peça em questão conta com uma tiragem de 948 mil peças em circulação. Na linguagem da numismática, esta é uma peça que pode ser considerada muito rara.
Abaixo, você pode conferir as principais características da peça:
- Plano Monetário: Padrão Réis (1922 – 1942);
- Período: República – Era Vargas;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 21mm;
- Peso: 5gr;
- Metal: Cupro-Níquel;
- Borda: Lisa;
- Reverso: Moeda;
- Comemorativa: Vicentina – 4º Centenário da Colonização do Brasil;
- Moeda Desmonetizada;
- Desenho do Anverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL. Busto frontal do cacique Tibiriçá com cocar de penas, ligeiramente voltado à esquerda. Sigla LC (Leopoldo Alves Campos) sob a data;
- Desenho do Reverso: Valor de face, panóplia indígena. Sigla WT (Walter Rodrigues Toledo).
Os valores da moeda
Abaixo, listamos os valores atualizados da moeda de 100 réis do ano de 1932. Note que os patamares partem de projeções de catálogos dos anos de 2023 e 2024.
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
R$ 20,00 | R$ 140,00 | R$ 650,00 |
O valor da moeda em questão pode se tornar ainda maior caso a peça seja certificada. Neste caso, a moeda poderá ser vendida a nada menos do que R$ 1.300, ou seja, quase um salário mínimo completo.
Entendendo as classificações
Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo. As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
- MBC
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
- Soberba
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
- Flor de cunho
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922,
devido ao alto custo do metal”, diz o Banco Central (BC).