O novo edital de concurso público do Ministério da Educação (Concurso MEC 2018) poderá ser divulgado em breve. De acordo com o documento publicado no Diário Oficial da União, a pasta está autorizada a preencher 1.700 vagas através de realização de novos concursos públicos ou pela convocação de remanescentes dos concursos que ainda estão em validade. As contratações serão feitas em caráter efetivo.
Do quantitativo de vagas autorizadas pelo governo, 500 são destinadas para cargos Técnicos-Administrativos em Educação com requisito de ensino médio para atuação nos Institutos Federais (IF – 453 vagas) e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET – 47 vagas). Do total de oportunidades para o Instituto, 368 são para cargos de classe “E” e 85 para classe “D”. Para o Centro Federal, serão 32 para classe “E” e 15 para classe “D”.
Para Professor foram liberadas 1.200 vagas, sendo 1.044 para os institutos federais e 156 para os Cefets. No Instituto, as oportunidades serão destinadas as funções de Professor do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (870) e Professor Equivalente (174). No Cefet as vagas também serão para Professor do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (130) e Professor Equivalente (26).
Distribuição das vagas do Ministério da Educação
As 1.323 vagas autorizadas para os institutos federais serão distribuídos pelos campi de todo o país. As vagas serão reservadas para o Instituto Federal Catarinense (8 técnicos e 8 professores), Instituto Federal da Paraíba (19 técnicos e 85 professores), Instituto Federal de Brasília (11 técnicos), Instituto Federal de Goiás (9 técnicos e 30 professores), Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (8 técnicos), Instituto Federal do Mato Grosso (60 professores), Instituto Federal de Minas Gerais (19 técnicos e 80 professores), Instituto Federal de Rondônia (10 técnicos), Instituto Federal de Roraima (12 técnicos e 13 professores), Instituto Federal de Pernambuco (85 professores), Instituto Federal de Santa Catarina (10 técnicos), Instituto Federal de São Paulo (29 técnicos), Instituto Federal de Sergipe (25 técnicos), Instituto Federal do Acre (20 técnicos 25 professores), Instituto Federal do Amapá (11 técnicos e 43 professores), Instituto Federal do Amazonas (8 técnicos e 35 professores), Instituto Federal do Espírito Santo (20 técnicos e 55 professores), Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (17 técnicos e 25 professores), Instituto Federal do Pará (20 técnicos), Instituto Federal do Rio de Janeiro (23 vagas), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (9 vagas), Instituto Federal do Rio Grande do Sul (14 técnicos e 80 vagas), Instituto Federal do Sertão de Pernambuco (9 técnicos e 11 professores), Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (12 técnicos e 60 professores), Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (11 técnicos e 30 professores), Instituto Federal do Tocantins (10 técnicos e 22 professores), Instituto Federal do Triângulo Mineiro (12 técnicos e 12 professores), Instituto Federal Farroupilha (30 técnicos), Instituto Federal Fluminense (13 técnicos e 34 professores), Instituto Federal de Goiás (24 técnicos e 55 professores) e Instituto Federal Sul Rio-Grandense (18 técnicos e 22 professores).
Sobre o Ministério
O Ministério da Educação, órgão da administração federal direta, tem como área de competência a política nacional de educação; a educação infantil; a educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, educação superior, educação de jovens e adultos, educação profissional e tecnológica, educação especial e educação a distância, exceto ensino militar; a avaliação, a informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão universitárias; o magistério e a assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes.
História — Em 1932, um grupo de intelectuais, preocupados em elaborar um programa de política educacional amplo e integrado, lançou o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira.
O manifesto propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Nessa época, a igreja dividia com o Estado a área da educação.
Em 1934, com a nova Constituição Federal, a educação passou a ser vista como um direito de todos, a ser ministrada pela família e pelos poderes públicos. De 1934 a 1945, o então ministro da Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, promoveu uma gestão marcada pela reforma dos ensinos secundário e universitário. Naquela época, o Brasil já implantava as bases da educação nacional.
sigla MEC surgiu em 1953, quando a Saúde ganhou autonomia e surgiu o Ministério da Educação e Cultura. O sistema educacional brasileiro, até 1960, era centralizado, modelo seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam autonomia, com diminuição da centralização do MEC.