O segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode solicitar a aposentadoria e aumentar suas chances de tê-la analisada o mais rápido possível.
Meu INSS: pontos importantes para solicitar a sua aposentadoria de forma digital
De acordo com informações oficiais, basta informar, nos campos devidos, tudo que precisar para que seu pedido seja analisado. Segundo destaca o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), criado em meados de 2016, o site e aplicativo do Meu INSS possui mais de 36 milhões de acessos todos os meses e representa um dos app do Governo Federal mais acessados do país. Ao fazer sua solicitação pelo Meu INSS, fique atento às dicas abaixo. Ao final, confira também o passo a passo que ensina, detalhadamente, como fazer o pedido da forma certa.
Informações corretas
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destaca que para aumentar suas chances de ter o benefício analisado automaticamente, ou seja, no ato do requerimento, é preciso informar corretamente todos os dados sobre seu histórico de trabalho, tais como vínculos (empresas ou locais em que já trabalhou) e períodos trabalhados e contribuídos que, porventura, não estejam registrados no sistema do INSS.
Casos comuns de informações que não são colocadas corretamente no Meu INSS: períodos trabalhados em atividade rural ou em órgãos públicos (pois possuem regime previdenciário diferente) ou, ainda, períodos como professor, cujas regras são diferentes de acordo com o nível de ensino, orienta o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Anexos
Outra etapa do requerimento pelo Meu INSS que pode gerar dúvidas é referente ao campo “Anexos”. É muito importante que cada documento seja anexado no seu campo específico.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) explica que é com base nesses documentos anexados — nos seus devidos lugares — e nas respostas dadas pelo cidadão na hora de fazer a solicitação, que ocorre a primeira etapa da análise, de forma automática. Se estiver tudo certo com o pedido, ele pode ser concluído automaticamente.
Se faltar alguma informação, o sistema vai solicitar, automaticamente, os documentos que faltam e que são necessários para conclusão da análise do requerimento. Então, se for preciso, o pedido será direcionado para que um servidor conclua a análise, explica o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Período trabalhado
Uma das etapas mais importantes na hora de requerer seu benefício, é informar seus dados referentes ao seu tempo trabalhado. Pois, é justamente nessa hora que o segurado deve informar se falta algum dado nos sistemas do INSS ou se precisa corrigir algum valor de “salário de contribuição” (o salário que realmente recebia em um determinado local de trabalho) para que seu benefício seja analisado corretamente.
Além disso, a tela de “vínculos e períodos trabalhados e contribuídos” tem a função também de um simulador. A ideia é justamente facilitar a vida do segurado, já que, se algum período ou vínculo não estiver no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), basta informar nesta etapa.
Acompanhe o seu requerimento
Caso já tenha realizado o seu pedido, fique atento. Pelo Meu INSS e telefone 135 (segunda a sábado, 7h às 22h), é possível saber o andamento do seu requerimento e se precisa “cumprir alguma exigência”, ou seja, se é necessário apresentar algum documento para a análise do requerimento. Nesse caso, quanto antes cumprir a exigência, maiores as chances de ter o seu pedido concluído.
Ao preencher corretamente todos os dados no Meu INSS, as chances de ter o pedido concluído de forma rápida, e até mesmo automática são maiores. Além disso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destaca que, com o atual número de benefícios decididos de forma automática todos os meses, cerca de 1,5 mil servidores podem se dedicar à análise dos demais requerimentos que, em razão de sua complexidade, precisam necessariamente da intervenção de uma pessoa para concluí-los.
Atualmente, do total de requerimentos realizados todos os meses pelos cidadãos ao INSS, cerca de 30% já são decididos automaticamente. Em agosto do ano passado, eram apenas 10%, o que demonstra que esse número tende a aumentar cada vez mais, destaca o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).