O mês de novembro é marcado no Brasil pela reflexão sobre o tema Consciência Negra, devido ao dia 20 de novembro: Dia da Consciência Negra. A data é celebrada como um dia para refletir sobre o tema e, em diversos estados do país, 20 de novembro é feriado facultativo.
Historicamente, a data marca a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Ele foi o último líder do Quilombo dos Palmares e uma das mais importantes personalidades que atuaram na luta contra a escravidão. Por isso, o mês da Consciência Negra é principalmente um momento de reflexão sobre a história dos negros no Brasil e sobre as questões que as pessoas negras enfrentam até os dias de hoje.
Pensando nisso, selecionamos 3 livros que merecem uma especial atenção nesta data porque abordam questões como escravidão, raça e cultura negra. Confira abaixo!
1 – Um defeito de cor
Em primeiro lugar, recomendamos um livro da escritora brasileira Ana Maria Gonçalves. Publicado pela primeira vez em 2006, Um defeito de cor é um longo romance histórico. Nele, a autora conta a história de uma africana chamada Kehinde.
A narração é feita pela própria personagem que conta a sua trajetória desde a sua infância no continente africano, passando pelo período em que foi escravizada no Brasil, por sua libertação, até o seu regresso à África. O livro traz diversas episódios históricos sobre a escravidão no Brasil, mas de maneira tocante, que põe em cena os sentimentos de Kehinde.
2 – Mulheres, raça e classe
Escrito por Angela Davis, o livro Mulheres, raça e classe é uma obra crucial para compreender as opressões as quais o pensamento e os mecanismos racistas impõem às mulheres negras. O livro aborda a forma desumana pela qual se deu a escravização da mulher negra, além de propor um debate sobre a necessidade de refletir sobre raça, classe e gênero de maneira interligada.
3 – Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Por fim, recomendamos um livro de Maya Angelou publicado em 1969. Intitulado Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, esse é um dos livros mais importantes da escritora. Nessa obra, a autora nos faz acompanhar por meio de sua narrativa a sua trajetória desde a infância até a juventude nos Estados Unidos. Assim, podemos refletir sobre os impactos da segregação racial no país do início do século XX.
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