A ascensão imparável do comércio eletrônico tem redefinido o cenário do varejo brasileiro nos últimos anos. A grande pergunta que ecoa nos corredores virtuais é: quem lidera a corrida das vendas online no Brasil?
Mercado Livre, Magazine Luiza ou Amazon: qual empresa é líder de vendas online no Brasil?
De acordo com um estudo recente conduzido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), fica evidente que cinco gigantes de marketplaces dominam quase 80% das vendas online no país. Entenda como Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon estão moldando o panorama do e-commerce e redefinindo o conceito de compras no Brasil.
Os pilares do poder no e-commerce brasileiro
Os números são surpreendentes e indiscutíveis. Os cinco maiores shopping centers virtuais do Brasil combinaram forças para alcançar um extraordinário marco de R$ 203,4 bilhões em vendas durante o ano de 2022.
Este montante impressionante representa nada menos que 78% do faturamento total do e-commerce nacional. Em suma, a competição entre esses gigantes – Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon – resultou em um domínio quase hegemônico sobre o mercado online.
Este insight perturbador emerge do ranking das 300 maiores varejistas em termos de faturamento, elaborado pela SBVC. O estudo não apenas traça um panorama das tendências recentes, mas também lança luz sobre o papel central dos marketplaces no cenário do comércio eletrônico brasileiro.
Líderes em números
O estudo, que utilizou dados da consultoria NielsenIQ para avaliar a parcela dos marketplaces nas vendas totais online, destacou o impacto significativo dessas plataformas.
Alberto Serrentino, vice-presidente da SBVC e mente por trás do estudo, observou que as grandes plataformas ganharam ainda mais importância durante a pandemia, com um crescimento constante mesmo em um ano em que o e-commerce avançou menos em comparação ao varejo tradicional.
Contudo, o que é particularmente interessante sobre este estudo é o ineditismo da divulgação de volumes de vendas pelo Mercado Livre, um dos maiores marketplaces do Brasil. Esta gigante, de origem argentina, liderou o ranking com um impressionante faturamento de R$ 80,5 bilhões em 2022.
Ela é seguida de perto pelas Americanas (R$ 44,3 bilhões), Magazine Luiza (R$ 43,3 bilhões), Via (R$ 20,5 bilhões) e Amazon (R$ 14,6 bilhões).
Legado e diversificação
Além de fornecer uma visão perspicaz sobre os números e rankings, o estudo também aponta para a forte digitalização do varejo brasileiro. Das 300 maiores varejistas, um expressivo 74% estão envolvidas em vendas online.
Em suma, este número sobe para impressionantes 91% quando excluímos empresas que focam em alimentos. Até mesmo o setor de supermercados, que tradicionalmente era menos afetado pelo comércio online, viu uma adesão de 57%.
Além disso, outro aspecto interessante a ser observado é a diversificação dos canais online. Cerca de 39% das varejistas online fazem vendas através do WhatsApp.
Desse modo, esse número sobe para 57% quando excluímos o setor alimentício. Em segmentos específicos, como materiais de construção, essa cifra aumenta para 70%.
Elevação das vendas no mercado atual
Eduardo Terra, presidente da SBVC, afirma que a pandemia deixou um legado de expansão das vendas digitais, indo além do e-commerce tradicional. Em suma, à medida que exploramos os números e insights deste estudo, torna-se evidente que a competição pelo trono do comércio eletrônico no Brasil é travada entre gigantes como o Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon.
Desse modo, esses marketplaces não apenas lideram o faturamento, mas também estão moldando a forma como os consumidores brasileiros fazem compras online. Contudo, o cenário pós-pandêmico trouxe um aumento impressionante nas vendas digitais, com a diversificação dos canais online, incluindo a influência do WhatsApp, contribuindo para essa transformação. Enquanto as vendas online continuam a crescer, só o tempo dirá qual desses titãs dominará o cenário do e-commerce brasileiro no futuro.