Mensagem URGENTE do Bolsa Família para gestantes!
O poder de gerar uma vida é um privilégio que é concedido às mulheres, e o período da gestação merece ser cuidado com todo o amor e atenção.
O pré-natal é um acompanhamento fundamental para todas as gestantes, independentemente de sua situação socioeconômica. No entanto, quando se trata das gestantes que recebem o benefício do Bolsa Família, o pré-natal desempenha um papel ainda mais crucial.
O Bolsa Família é um programa do governo brasileiro que tem como objetivo combater a pobreza e promover a inclusão social, oferecendo assistência financeira às famílias de baixa renda. Nesse contexto, garantir o acesso adequado ao pré-natal se torna essencial para promover a saúde materna e fetal, além de contribuir para o desenvolvimento saudável da sociedade.
O acompanhamento de gestantes é um dos requisitos para o recebimento do Bolsa Família, ou seja, quem não o faz corretamente fica sujeito a perder o benefício. As gestantes beneficiárias do Bolsa Família estão em situação especialmente vulnerável, e logo vamos entender porquê.
No próximo segmento, exploraremos mais detalhadamente como o pré-natal é realizado pelo SUS, os benefícios desse acompanhamento e como as gestantes beneficiárias do Bolsa Família podem acessar esses serviços de forma gratuita.
Acompanhe-nos nessa jornada pela saúde materno-infantil, e descubra por que o pré-natal é essencial para o bem estar das gestantes e seus bebês.
Como transcorre o pré-natal?
O pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é um acompanhamento de saúde oferecido às gestantes, visando avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez.
O pré-natal deve ser iniciado assim que a mulher descobre ou suspeita da gravidez, preferencialmente até a 12ª semana de gestação, para garantir um desenvolvimento saudável e reduzir os riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
O acompanhamento é realizado de forma periódica e contínua, seguindo intervalos preestabelecidos. As consultas devem ocorrer:
- Até a 28ª semana de gestação, mensalmente;
- Da 28ª até a 36ª semana, as consultas ocorrem a cada 15 dias;
- A partir da 37ª semana, as consultas passam a ser semanais.
Durante essas consultas, o profissional de saúde responsável pelo pré-natal, como o médico ou enfermeiro, realiza diversas avaliações, como verificação do peso da gestante, da pressão sanguínea, bem como exames de imagem e laboratoriais para verificar a condição da mãe e do bebê.
O que leva as gestantes a negligenciar o pré-natal?
O pré-natal é uma das condicionantes para o recebimento do Bolsa Família, mas também é necessário compreender as circunstâncias e desafios que podem influenciar na decisão de negligenciar o acompanhamento. Alguns fatores são:
Falta de informação:
A falta de conhecimento sobre a importância do pré-natal, seus benefícios e os riscos podem dificultar a conscientização e a compreensão da necessidade desse acompanhamento.
Barreiras socioeconômicas:
Mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica podem enfrentar dificuldades financeiras, falta de recursos e acesso limitado a serviços de saúde. Custos com transporte, alimentação, creche para outros filhos, entre outros fatores, podem afetar a disponibilidade de realizar o pré-natal.
Falta de suporte familiar e social:
A falta de suporte adequado por parte da família, parceiro(a) ou rede de apoio social pode influenciar a decisão de negligenciar o pré-natal.
Medo e ansiedade:
Experiências passadas traumáticas, desconhecimento sobre o processo ou insegurança em relação às mudanças físicas e emocionais da gravidez fazem muitas gestantes fugirem do acompanhamento médico.
Mortalidade materna: o que dizem as estatísticas
Usando as palavras do próprio site da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a mortalidade materna é inaceitavelmente alta, principalmente em países como o Brasil. Entenda agora o porquê.
- Todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto no mundo.
- 99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento.
- A mortalidade materna é maior entre mulheres que vivem em áreas rurais e comunidades mais pobres.
- Em comparação com outras mulheres, as jovens adolescentes enfrentam um maior risco de complicações e morte como resultado da gravidez.
- Cuidados antes, durante e após o parto podem salvar a vida de mulheres e recém-nascidos.
- Entre 1990 e 2015, a mortalidade materna no mundo caiu cerca de 44%.
- Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos.
Com estes dados, justifica-se a exigência governamental para que as gestantes beneficiarias do Bolsa Família realizem corretamente o seu pré-natal. O objetivo é reduzir estes dados alarmantes, promovendo melhora da saúde e bem estar da população de hoje e do futuro.
O pré-natal é considerado uma medida essencial para promover a saúde materna, o desenvolvimento adequado do feto e o bem-estar da criança após o nascimento.
Como forma de incentivo, os adicionais que compõem o Bolsa Família envolvem não somente as gestantes, mas também seu futuro bebê.
Bolsa Família: Adicionais favorecem mães e gestantes
A implantação do programa Bolsa Família está sendo realizada por etapas. Desde março, os adicionais que compõem o beneficio foram sendo pagos gradualmente. Hoje, a iniciativa é composta de:
- Benefício de Primeira Infância, no valor de R$ 150,00 por cada criança de 0 a 6 anos de idade;
- Benefício de Renda de Cidadania: pago para todos os integrantes da família, no valor de R$ 142 por pessoa;
- Benefício Complementar: pago às famílias beneficiárias do Bolsa Família, caso o Benefício de Renda de Cidadania não seja o suficiente para alcançar o valor mínimo de R$ 600 por família. O complemento é calculado para garantir que nenhuma família receba menos que R$ 600;
- Benefício Variável Familiar: pago às famílias que tenham em sua composição gestantes e/ou crianças, com idade entre sete e 12 anos incompletos e/ou adolescentes, com idade entre 12 e 18 anos incompletos; no valor de R$ 50 por pessoa que atenda estes critérios;
- Benefício Extraordinário de Transição: para casos excepcionais, quando o valor dos novos benefícios somados for inferior ao que ela recebia no Programa Auxílio Brasil, a família automaticamente começará a receber o Benefício Extraordinário de Transição.
O Benefício Variável Familiar e o Benefício Extraordinário de Transição começarão a ser pagos em junho de 2023, concluindo a implementação do programa.
Em março, quando foi relançado, o Bolsa Família iniciou o pagamento de R$ 150 por família com crianças até seis anos. Completo, e com o valor mínimo de R$ 600 por família, o programa de distribuição de renda deve pagar o maior valor médio da história e as famílias podem receber até R$ 850 somando todos os benefícios.