Mapa: biocombustível é feito com azeite de oliva fraudado
Conforme recente divulgação oficial do Mapa, azeite de oliva fraudado apreendido é doado para uso como biocombustível. Saiba mais!
Conforme recente divulgação oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), azeite de oliva fraudado apreendido é doado para uso como biocombustível.
Mapa: biocombustível é feito com azeite de oliva fraudado
De acordo com divulgação realizada na data desta publicação, 18 de julho de 2022, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a operação de fiscalização retirou 4,2 mil frascos de 500 ml de azeite falsificado das prateleiras dos supermercados, atacadistas e distribuidores do Paraná.
Operação
Cerca de 2,1 mil litros de azeite de oliva que foram apreendidos durante uma ação de fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foram doados para o Hospital Pequeno Cotolengo, de Curitiba (PR) para transformação em biodiesel. O azeite fraudado foi apreendido em dezembro do ano passado, no estado do Paraná.
Conforme a informação oficial, a análise de amostras feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul indicou a presença de outros óleos vegetais, descaracterizando o produto como azeite de oliva. Essa é uma das fraudes mais comuns na comercialização do produto.
SIPOV
O azeite apreendido durante fiscalização do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SIPOV), da Superintendência Federal de Agricultura no Paraná (SAF/PR), foi considerado impróprio para a alimentação humana, devido ao desconhecimento da sua composição.
Por este motivo, deve ser destinado a outro fim, principalmente para usos industriais, como a fabricação de biodiesel. Todas as etapas de destinação do produto doado são acompanhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por intermédio do SIPOV e da SFA/PR, ressalta a divulgação oficial.
Fiscalização
Para evitar esse tipo de fraude, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do SIPOV, realiza regularmente operações de fiscalização em supermercados, onde são feitas as apreensões do produto, que tem suas amostras enviadas para um laboratório, para a realização de testes de fraude e averiguação para saber se o azeite é verdadeiro ou se está misturado com outro óleo vegetal.
Caso seja comprovado que trata-se realmente de azeite, o produto passará por testes de qualidade para saber se é extravirgem, virgem ou tipo único.
Volume elevado de fraudes
Conforme ressalta a divulgação oficial, atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).