O Modernismo no Brasil foi um movimento artístico e literário que ocorreu entre os anos 1922 e 1945, marcando uma profunda ruptura com os padrões estéticos e culturais vigentes. Considerado um marco na história da cultura brasileira, o Modernismo trouxe novas perspectivas e contribuiu para a construção de uma identidade nacional.
Desse modo, a literatura modernista se faz presente na maioria dos vestibulares tradicionais, sendo também o modernismo um dos movimentos literários que mais caem nas provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Por isso, apresentamos um breve resumo sobre o Modernismo no Brasil para ajudar você a se preparar para o Enem ou vestibular. Confira a seguir!
O Modernismo foi um movimento de vanguarda que rompeu com o academicismo e o passadismo, buscando valorizar a cultura e as tradições brasileiras. Foi um período de intensa reflexão sobre a identidade nacional, onde os artistas e escritores exploraram temáticas relacionadas à realidade brasileira, suas contradições sociais, culturais e políticas.
Além disso, o Modernismo trouxe uma linguagem inovadora, utilizando novas técnicas e estilos artísticos, o que influenciou profundamente as artes visuais, a literatura, a música e o teatro do país. Ao valorizar a produção cultural nacional, o movimento também ajudou a projetar a imagem do Brasil no cenário internacional.
A Primeira Fase (1922-1930), também conhecida como “Semana de Arte Moderna”, teve como marco inicial o evento ocorrido em São Paulo, em fevereiro de 1922. Os principais artistas e escritores dessa fase foram Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Manuel Bandeira, entre outros. A literatura modernista nesse período foi marcada pelo uso de versos livres, por exemplo. Além disso, as obras apresentavam uma abordagem mais subjetiva e introspectiva. Obras como “Pauliceia Desvairada”, de Mário de Andrade, e “Macunaíma”, de Mário de Andrade, são exemplos representativos dessa fase.
A Segunda Fase (1930-1945), caracterizada por uma maior preocupação social e política. Os artistas e escritores buscaram retratar o Brasil de forma mais crítica, abordando questões sociais e econômicas. Nesse sentido, destacam-se nessa fase Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e José Lins do Rego, entre outros. “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, e “São Bernardo”, de Graciliano Ramos, são obras importantes dessa fase, abordando a vida do povo nordestino e a opressão social. É nessa fase que o regionalismo se faz mais presente.
A Terceira Fase (1945 em diante) é marcada pela diversificação das manifestações artísticas e literárias. Surgem novas correntes de pensamento e movimentos culturais, como o Concretismo e o Tropicalismo. Destacam-se nessa fase escritores como, por exemplo, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa, que trouxeram uma escrita mais densa e complexa, explorando a subjetividade humana. “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, é uma das obras mais importantes desse período.
Diversas obras literárias e artísticas foram produzidas durante o Modernismo no Brasil, representando um importante legado cultural. Algumas das obras mais significativas são:
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