Dividimos a série “Liderança em custos” em duas partes, nesta segunda parte, e, portanto, última, exploraremos mais o conceito dessa estratégia.
Como vimos na primeira parte dessa série, essa estratégia visa ter redução de custos partindo do princípio de que a empresa comprará grandes quantidades.
Mas requer análise se é viável ao seu negócio, pois essa compra excessiva de materiais de insumo não permite exclusividade.
Mesmo sendo empreendedor, poderá fazer uso dessa estratégia, pois depende muito do seu ramo de atuação. Dentro de um planejamento estratégico, poderá verificar a viabilidade da estratégia, principalmente a longo prazo.
Esse é um ponto de atenção na estratégia da liderança em custos. A sua empresa perde a capacidade de inovar. Ainda que tenha lucros mediantes altas compras, exatamente por isso não poderá desenvolver novas características para seu produto, pois a produção fica padronizada.
A concorrência tem mais facilidade para imitar o seu produto, assim sendo, acaba sendo desvalorizado como original.
Nas forças de Porter, são os substitutos.
Economias – Se há redução dos custos mediante aumento de produção. Dependendo do tamanho da empresa, pode haver aumento dos custos.
Experiência e economia na curva de aprendizado – Economia aqui é do fator tempo, quanto tempo se leva para aprender um determinado processo, e se o tempo de execução é viável para a empresa.
Uma boa relação com seus fornecedores pode ser um diferencial no que tange a custos de material de produção;
A tecnologia garante redução de custos independente da quantidade que a sua empresa produz.
Muitas empresas têm sucesso na liderança em custo, outras não se mantiveram no mercado exatamente por isso. Para escolher uma estratégia para a sua empresa você precisa analisar a empresa, assim como, as demais estratégias possíveis.