Inicialmente, a prorrogação supramencionada será garantida à empregada da pessoa jurídica quando:
Ademais, caso o último requisito seja descumprido, a empregada perderá o direito à prorrogação.
Além disso, as pessoas jurídicas poderão aderir ao Programa Empresa Cidadã, mediante requerimento dirigido à Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Por fim, caso haja a adesão por parte da empresa, este benefício será estendido automaticamente à todas as empregadas.
Neste caso, não há necessidade de a empregada fazer o requerimento da prorrogação.
Por outro lado, a empregada de pessoa jurídica que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, poderá requerer a prorrogação pelos seguintes períodos:
I – Por 60 (sessenta) dias, quando se tratar de criança de até um ano de idade;
II – Por 30 (trinta) dias, quando se tratar de criança a partir de um ano até quatro anos de idade completos; e
III – Por 15 (quinze) dias, quando se tratar de criança a partir de quatro anos até completar oito anos de idade.
Neste ponto, ressalta-se que o Governo Federal vetou o parágrafo do Projeto de Lei que estendia este benefícios às pessoas jurídicas enquadradas no regime do lucro presumido.
Outrossim, às optantes pelo Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional.
Destarte, este benefício não se aplica às empregadas de pessoas jurídicas enquadradas conforme mencionado no parágrafo anterior.
O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante cento e vinte dias, com início 28 dias antes e término 91 depois do parto.
Assim, o total dos 120 dias em caso de parto se dá somando 28 dias antes do parto, mais o dia do parto, mais 91 dias após o parto (28 + 1 + 91 = 120).
Com o requerimento da prorrogação, seja por parte da empregada ou por parte voluntária do empregador, o período de percepção será de 180 dias, podendo variar conforme o caso.
Além disso, o início da prorrogação do afastamento de 60 dias do trabalho da segurada empregada será, imediatamente e ininterruptamente, posterior ao término normal dos 120 dias.
Portanto, a empregada não poderá se prevalecer, após o término dos 120 dias, de feriados ou finais de semana para só então iniciar a contagem da prorrogação dos 60 dias.