Muitos brasileiros foram surpreendidos neste mês de janeiro com um novo ajuste financeiro no Bolsa Família. Sendo coordenado pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), o benefício traz uma inovação econômica para as famílias inscritas: a disponibilização da cesta básica.
O ministério anunciou a disponibilização de uma transferência no valor aproximado de R$ 1.050 destinada aos beneficiários do Bolsa Família. Esse montante é a soma básica somada à distribuição de uma cesta básica de produtos alimentares. Mas, será que todos receberão?
Cesta básica liberada para todos os beneficiários do BPC?
A finalidade dessa medida adotada pelo governo é proporcionar um auxílio adicional às famílias que preenchem os requisitos. Estes são os mesmos estipulados para o Benefício Variável Familiar e a Primeira Infância.
Deve-se salientar que o MDS promoveu adaptações no cronograma de pagamentos do Bolsa Família, incluindo benefícios suplementares. O montante de R$ 1.050, como citado, destina-se aos beneficiários que atendem aos critérios estipulados para os benefícios complementares.
No entanto, o programa que envolve a cesta básica tem abrangência restrita a determinadas localidades. Assim, quem tiver direito recebe o acréscimo de R$ 200 inclusos no pagamento no Bolsa Família.
Com tal implementação, as famílias aptas a receberem ambos os benefícios extraordinários em janeiro têm a oportunidade de usufruir de um montante total de R$ 1.250. Esse valor adicional pode representar uma significativa diferença na vida desses núcleos familiares, conferindo-lhes maior estabilidade financeira e auxiliando nas despesas cotidianas.
Adicionais do Bolsa Família e a elegibilidade
Quanto à elegibilidade para os adicionais do Bolsa Família, tudo continua da mesma forma. Qualquer família com renda mensal per capita de até R$ 218 tem direito ao programa. Esse valor é obtido mediante a soma das rendas de todos os membros da família, dividida pelo número de pessoas, devendo ser inferior a R$ 218.
Em se tratando especificamente dos valores extras, por exemplo, o Benefício Primeira Infância é – no montante de R$ 150 – é válido para crianças até seis anos de idade.
Portanto, famílias com quatro criancinhas podem receber um bônus total de até R$ 600. A quantia adicional é particularmente crucial para auxiliar nas despesas relacionadas ao cuidado e desenvolvimento das crianças nessa faixa etária.
Para exemplificar, uma mãe que cuida sozinha de quatro filhos pequenos, exercendo trabalhos que somam R$ 800 mensais, possui direito ao benefício. Ao dividir a renda de R$ 800 por cinco (quantitativo da família), o resultado é R$ 160. Dado que R$ 160 é inferior a R$ 218, essa mãe e os filhos atendem aos critérios para receber o Bolsa Família.
Além da observância dos critérios de renda, os núcleos familiares devem cumprir determinados compromissos nas esferas de saúde e educação. Isso visa garantir o bem-estar e o desenvolvimento das famílias e de suas crianças.
Tais obrigações incluem:
- Realização do pré-natal;
- Caderneta de vacinação em dia;
- Monitoramento das crianças com menos de 7 anos em termos de nutrição;
- Frequência escolar mínima para crianças e jovens 18 anos;
- Atualização do CadÚnico a cada 24 meses.
Calendário de pagamento do Bolsa Família em janeiro
O pagamento do Bolsa Família em janeiro tem crédito que cai na conta de acordo com o último dígito do NIS do beneficiário. Os pagamentos ocorrerão até o dia 31 de janeiro, seguindo o seguinte cronograma:
- Se o NIS tiver final 1: 18 de janeiro
- Se o NIS tiver final 2: 19 de janeiro
- Caso o NIS tenha final 3: 22 de janeiro
- Caso o NIS tenha final 4: 23 de janeiro
- Se o NIS tiver final 5: 24 de janeiro
- Se o NIS tiver final 6: 25 de janeiro
- Caso o NIS tenha final 7: 26 de janeiro
- Caso o NIS tenha final 8: 29 de janeiro
- Se o NIS tiver final 9: 30 de janeiro
- Se o NIS tiver final 0: 31 de janeiro
Ressalta-se a importância de os beneficiários acompanharem atentamente o calendário para conhecerem a data exata em que poderão receber o benefício.