As invasões holandesas aconteceram no atual estado da Bahia em três diferentes momentos do século XVII. O principal objetivo das invasões era consolidar o controle holandês sobre a produção e o comércio do açúcar na região Nordeste.
Os holandeses sofreram resistência dos brasileiros e dos portugueses, enfrentando uma série de problemas.
O assunto é abordado com frequência por questões de história do Brasil dentro das principais provas do país, com um destaque para o ENEM e os vestibulares.
Dessa maneira, para que você possa se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje trouxe um resumo com curiosidades que irão te ajudar a compreender o fenômeno. Vamos conferir!
No ano de 1637, a atual cidade de Recife passou a ser considerada a sede da chamada “Nova Holanda” e governada pelo administrador geral do Brasil Holandês, João Maurício de Nassau. Com isso, um considerável desenvolvimento na região pôde ser observado, bem como diversas obras de urbanização e investimentos na ciência e tecnologia no local.
Os holandeses criaram a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no ano de 1621 com o objetivo de retomar os seus locais de negócios com o açúcar perdidos após a unificação das coroas de Portugal e Espanha, parte da chamada “União Ibérica”. Esse acontecimento abalou as relações diplomáticas entre Portugal e Holanda.
Os holandeses só decidiram ir para Pernambuco após serem derrotados na cidade de Salvador, no estado da Bahia.
Com a expulsão dos holandeses do Brasil, os portugueses não conseguiram pagar os custos de novos engenhos no Nordeste, gerando uma forte crise econômica no local.
Com isso, o auge da produção açucareira no Brasil acabou e a busca por novas riquezas na colônia tornou-se importante. Foi a partir desse acontecimento que Portugal passou a incentivar as expedições pelo interior do país em busca de novas fontes de renda: as chamadas “entradas” e “bandeiras”.
A Holanda venceu as tropas pernambucanas em grande parte devido à traição de Domingos Fernandes Calabar, um brasileiro que passou para o lado inimigo.