Instagram empata com WhatsApp como app mais popular no Brasil - Notícias Concursos

Instagram empata com WhatsApp como app mais popular no Brasil

Pesquisa avalia a preferência dos brasileiros por quais apps vai aparecer na sua tela inicial, com Instagram e WhatsApp liderando

O WhatsApp agora divide a posição de aplicativo mais popular com o Instagram. Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de apps no Brasil, os dois são os únicos aplicativos presentes na homescreen de mais da metade dos smartphones brasileiros. 

Outra característica compartilhada pelos aplicativos é o crescimento da presença em homescreens em comparação com a edição anterior da pesquisa. Em seis meses, o WhatsApp subiu de 54% para 59% a sua presença na tela inicial do smartphone brasileiro, seu maior percentual já registrado em oito anos de produção deste relatório.

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O Instagram por sua vez, deu um salto no mesmo intervalo, subindo de 46% para 55%. É a primeira vez que o Instagram ocupa o núcleo do radar de popularidade de apps Panorama Mobile Time/Opinion Box, ao lado do WhatsApp, que sempre esteve nele. 

A dupla ‘Whats-Gram’ também são os apps mais vezes abertos e nos quais os brasileiros passam mais tempo. Quando o quesito é número de sessões diárias, o WhatsApp lidera, com o Instagram em segundo lugar. Em tempo por dia, a ordem se inverte, com o Instagram em primeiro lugar e o WhatsApp em segundo. 

Mas se o brasileiro pudesse ter apenas um app em seu smartphone, não há dúvida: o preferido continua sendo o WhatsApp. 

Redes sociais perdem espaço 

Na comparação entre redes sociais, foi notada uma queda de penetração entre algumas das monitoradas nesta pesquisa. Os que mais sofreram foram Twitter, LinkedIn e Facebook. Em seis meses, diminuiu de 37% para 33% o percentual de smartphones com o Twitter instalado. No caso do LinkedIn, a proporção caiu de 35% para 31%.  

O Facebook, por sua vez, abaixou de 85% para 82%, mas ainda é a segunda rede social mais popular do País, atrás apenas do Instagram, que está em 91% dos smartphones. O Facebook também é a rede social que fica na terceira posição em presença na homescreen, na faixa de 30% a 49% dos smartphones. 

Na sequência a rede social mais presente é o TikTok, que está entre 10% e 29% das homescreens. Twitter, Kwai e Messenger já ficam mais atrás, entre 5% e 9% das telas iniciais dos smartphones. 

Outros dados da pesquisa 

A pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de apps no Brasil também avalia outros pontos sobre o relacionamento dos brasileiros com os aplicativos. Um dado interessante é que 77% dos smartphones utilizam o sistema Android, enquanto o iPhone é usado por 22% dos aparelhos. O 1% restante representa as pessoas que não sabem qual é o sistema de seu dispositivo. 

Praticamente todos os brasileiros (98%) já baixaram um app, sendo que 32% deles o fizeram pelo menos 24 horas antes de responder a pesquisa. Praticamente a metade (49%) baixou um aplicativo entre um dia e um mês e 16% há mais de um mês, mas menos de seis meses. Apenas 3% não tinha baixado nenhum app depois dos últimos seis meses. 

Os números não diferem tanto do desinstalar de apps. Metade desinstalou um aplicativo entre 24 horas e seis meses de responder a pesquisa, enquanto 28% em menos de 24 horas. Outros 18% levaram mais de um mês, mas menos de seis para desinstalar um app, e 4% mais de um semestre. 

Ainda segundo a pesquisa, apenas 20% dos brasileiros pagaram para baixar um aplicativo e 27% usam relógios ou pulseiras inteligentes que se conectam ao dispositivo. 

Metodologia da pesquisa 

A Panorama Mobile Time/Opinion Box – Uso de apps no Brasil é uma pesquisa independente realizada por uma parceria entre o site de notícias Mobile Time e a empresa de soluções em pesquisas Opinion Box. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais. O grau de confiança é de 95%. 

O questionário foi elaborado por Mobile Time e aplicado on-line entre 12 e 24 de abril de 2023 por Opinion Box junto a 2.069 brasileiros com 16 anos ou mais que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo.

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