O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) segue nesta sexta-feira (1) os pagamentos de aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários. Hoje, aliás, foram iniciadas as liberações para o grupo de segurados que recebem mais do que o piso previdenciário nacional de R$ 1.320.
Assim como nos meses anteriores, para saber o dia exato do seu recebimento, é preciso se basear no final do número do seu benefício, excetuando o que vem depois do dígito. Por exemplo, se a sua numeração for 123456789-0, o algarismo que serve como verificação é o 9 e não o zero.
Nesta nova rodada, o governo federal separou os segurados em dois grupos. Um deles é formado pelas pessoas que recebem o piso previdenciário nacional de R$ 1.320, e o outro é formado por quem recebe mais do que este valor. Cada um destes grupos segue um calendário próprio.
Abaixo, você pode conferir o calendário oficial de pagamentos para quem recebe R$ 1.320. Note que para estas pessoas as liberações foram iniciadas no último dia 24.
Agora, você pode conferir o calendário detalhado de liberações para quem recebe qualquer valor acima dos R$ 1.320. Neste caso, os repasses começam nesta sexta-feira (1).
De acordo com as informações oficiais, qualquer pessoa pode consultar os valores que estão disponíveis em seu nome para o INSS nesta semana. A consulta, aliás, pode ser feita mesmo pelos segurados que ainda não receberam o saldo de fato.
Para tanto, basta acessar o extrato do INSS, que está disponível de maneira remota, e pode ser acessado através do aplicativo e site do Meu INSS. Para entrar neste sistema, é necessário utilizar o login unificado do Gov.br.
Além de consultar os valores, o cidadão pode usar o Meu INSS para verificar informações essenciais, agendar ou remarcar perícias, além de utilizar outros serviços relacionados aos benefícios da seguridade social.
Enquanto mais de 39 milhões de brasileiros seguem recebendo o dinheiro do INSS nesta semana, outros milhões de cidadãos estão na espera por uma vaga. Dados oficiais do Ministério da Previdência indicam que mais de 1,5 milhão de pessoas estão na chamada fila de espera.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), voltou a falar nesta semana sobre este problema. Segundo ele, a culpa pelo tamanho da lista não seria do atual governo, mas da gestão anterior. De todo modo, ele seguiu prometendo zerar a fila de espera.
“Estamos cada vez mais focados na missão de enquadrar a fila do INSS em até 45 dias, que foi gerada nos últimos anos, bem como aprimorar os serviços. É o resgate de uma instituição que foi dilapidada”, disse, ao elogiar a gestão do atual presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
“Entre as prioridades do governo federal, a Previdência Social garante a cidadania de mais de 39 milhões de brasileiros e impulsiona o desenvolvimento da nação. Com o trabalho presencial e a reestruturação das agências, os beneficiários perceberão a evolução do maior programa social continuo do mundo. O povo precisa diariamente de todos nós e vamos responder com qualidade”, completou.
O fato, no entanto, é que o governo federal não deve conseguir cumprir a promessa de reduzir por completo a fila de espera para o recebimento de benefícios previdenciários do INSS. Desde o início do ano, a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do próprio ministro Carlos Lupi era reduzir a lista por completo até o final de 2023.