Economia

INSS: veja as mudanças do empréstimo consignado

Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão comprometer mais de seus benefícios para contratar o empréstimo consignado. Isso porque, o Governo Federal ampliou a margem consignável para 40%.

Além disso, novos grupos poderão contratar o serviço, sendo ele o dos beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). De acordo com o governo, mais de 50 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com a medida.

Margem do consignado

A expectativa do governo é melhorar o acesso ao consignado, sendo 35% destinado exclusivamente para empréstimos e 5% para despesas do cartão de crédito. A medida deve injetar mais de R$ 77 bilhões na economia do país.

Os serviços consignados permitem que a dívida seja descontada diretamente da folha de pagamento do benefício do contratante, lembrando que agora podem solicitar o empréstimo consignado os cidadãos que recebem do INSS, BPC e do Auxílio Brasil.

Pela facilidade e garantia do pagamento do empréstimo, a taxa de juros atual é de 2,14% ao mês, uma das mais baixas do mercado. Com relação ao cartão de crédito, os juros estão em 3,06% ao mês.

Contudo, segundo algumas informações do INSS, o número de solicitação do empréstimo consignado subiu de 32,5 milhões em 2019 para 40,5 milhões em 2021. O motivo seria a ampliação da margem para 40%

14º salário: pagamento ocorrerá este ano?

Com mais uma antecipação na conta, os aposentados, pensionistas e demais beneficiários da autarquia se questionam sobre a liberação do 14º salário este ano, lembrando que a proposta ainda está em trâmite na Câmara dos Deputados.

Em resumo, para que os segurados recebam o benefício extra este ano, é necessário que o projeto seja aprovado na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e receba a sanção do presidente da república Jair Bolsonaro.

Desde a sua criação, em 2020, a medida não saiu sob a guarda dos deputados. Esse “atraso” caso não resolvido, não permitirá que o benefício seja liberado em 2022, sobretudo, considerando que o prazo para o pagamento da primeira parcela estava previsto para este mês de março.

Sendo assim, devido a toda tramitação ainda necessária, o 14º salário não poderá ser liberado neste mês. Contudo, nada impede que uma nova data seja definida a fim de novamente trazer a possibilidade de pagamento do benefício aos segurados do INSS.

No entanto, existe uma forte resistência por partes dos senadores, que não apoiam a aprovação do texto. Contudo, a situação ainda se complica ao lembrarmos que este ano é eleitoral, que por um determinado período trava todas as possibilidades de liberação de políticas sociais, inclusive as não previstas no Orçamento Anual da União.

Desta forma, é necessário que os aposentados e pensionistas não criem expectativas quanto ao recebimento do benefício em 2022, se contentado apenas com a antecipação do 13º salário.