Economia

INSS: Vai contribuir para a Previdência Social? Veja como

Quando um cidadão contribui para a Previdência Social, garante direitos a benefícios concedidos através do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como aposentadorias, pensões e auxílios.

No entanto, o procedimento para contribuir para o INSS não é tão simples, inclusive quando se é facultativo, ou seja, que não possui uma renda fixa e deseja fazer recolhimentos à Previdência.

Contribuinte facultativo

O contribuinte facultativo é aquele que pode ou não escolher se vincular à Previdência. De acordo com o artigo 11 do decreto 3.048/99, podem se inscrever como segurados facultativos:

  • Estudantes maiores de 16 anos;
  • Pessoas que exerçam trabalho doméstico na sua própria residência (“do lar”);
  • Síndicos de prédio, não remunerados;
  • Estudantes sem ocupação remunerada;
  • Brasileiros que acompanhem cônjuges para trabalho no exterior;
  • Desempregados;
  • Membros do conselho tutelar, não vinculados a nenhum outro regime;
  • Estagiários;
  • Pós-graduandos e bolsistas com dedicação à pesquisa;
  • Presidiários desvinculados do sistema obrigatório;
  • Brasileiros que vivam no exterior.

Vale salientar que existem duas situações em que mesmo que o segurado exerça atividade remunerada, ele não será vinculado obrigatório. Esses são os estagiários e os presidiários, pois ainda que recebam por seus trabalhos não estão automaticamente inscritos no INSS.

Veja como fazer uma contribuição em 5 passos

Passo 1: consulte o NIT ou PIS

Primeiramente, o trabalhador deve ter acesso ao seu número do NIT ou do PIS. Isso porque, para quem tem Carteira de Trabalho, mas trabalha como autônomo, a contribuição é feita utilizando o número do PIS.

Em contrapartida, quem não tem o documento, é necessário usar o número do NIT. A numeração é obtida quando o trabalhador faz o cadastro pelo site do Cadastro Nacional de Informações Sociais.

Passo 2: escolha da contribuição

Na sequência, o trabalhador precisa decidir qual tipo de contribuição fará ao INSS. Em suma, ele deve escolher entre os planos:

  • Simplificado: no qual a contribuição é de 11% do salário mínimo; ou
  • Normal: no qual a contribuição é de 20% sobre a remuneração do trabalhador.

Além disso, o cidadão pode optar por realizar o pagamento mensal ou trimestral.

Passo 3: emissão da Guia de Pagamento da Previdência (GPS)

A Guia de Pagamento da Previdência (GPS) é o documento que o trabalhador efetivará a sua contribuição. Ela já pode ser encontrada impressa, em papelarias, bastando preenchê-la manualmente, ou pela internet, no site da Receita Federal.

Passo 4: preenchimento da GPS

O trabalhador deve colocar as seguintes informações na GPS:

  • Nome completo, número de telefone e endereço;
  • Código de pagamento, conforme o tipo de contribuição;
  • Mês e ano da contribuição;
  • Número do PIS ou NIT;
  • Valor da contribuição.

Passo 5: pagamento da GPS

Para de fato efetivar a operação, o trabalhador deve pagar a guia em bancos, casas lotéricas ou pelo internet banking. O procedimento deve ser feito sempre até o dia 15 de cada mês.