Em razão da pandemia decorrente da Covid-19, o Governo Federal decidiu ampliar a margem do empréstimo consignado dos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para 40%. No entanto, a possibilidade foi encerrada em dezembro do ano passado, retornando ao limite tradicional de 35%.
O empréstimo consignado trata-se das transações de crédito envolvendo os aposentados e pensionistas do INSS com desconto diretamente na folha de pagamento do benefício. Considerando a margem atual, 30% é destinado aos empréstimos convencionais e 5% é voltado ao cartão de crédito consignado.
Veja também: 14º salário já tem datas de pagamentos via INSS; veja as datas
Vale ressaltar que com o encerramento da ampliação da margem, a quantidade de parcelas em que os segurados poderiam dividir o seu empréstimo também foram alteradas. Agora, os beneficiários poderão parcelas a dívida em apenas 72 meses, ou seja, 6 anos. Antes a possibilidade era de 84 meses (7 anos).
Outro aspecto que foi alterado no consignado diz respeitos aos juros. Anteriormente a taxa para o empréstimo estava em 1,8%, e agora passou para 2,14% ao mês. Já os juros do cartão de crédito, subiram de 2,7% para 3,06% ao mês. Lembrando que ao ano as cobranças podem chegar a 30%.
O segurado poderá bloquear o empréstimo consignado através do site ou aplicativo Meu INSS (meuinss.gov.br) ou pelo telefone 135. Neste caso, o Banco Central recomenda ao beneficiário nunca fazer os seguintes procedimentos:
Por fim, o INSS informa que em hipótese alguma entra em contato com o segurado pode meio de SMS, aplicativos como WhatsApp, ligação ou e-mails para oferecer serviços de empréstimo consignado. Neste caso, fique atento a ofertas vindas desses meios.