O brasileiro que exerce atividade trabalhista, seja autônomo ou com carteira assinada, pode contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao se tornar um contribuinte, o trabalhador recebe a qualidade de segurado, o que possibilita o recebimento benefícios previdenciários futuramente, sobretudo a aposentadoria.
A depender de como o trabalhador tem a sua renda, ele será denominado contribuinte individual ou facultativo. Em todo caso, a alíquota do INSS é baseada no salário mínimo (R$ 1.212,00).
O contribuinte individual é aquele no qual tem a obrigação de contribuir para a Previdência Social, como os trabalhadores de carteira assinada, por exemplo.
Em contrapartida, o contribuinte facultativo é aquele que não exerce uma atividade com carteira assinada, mas deseja ter acesso aos direitos previdenciários. Eles podem escolher entre:
A contribuição é feita todos os meses através da Guia da Previdência Social (GPS), que pode ser emitida por meio do portal Gov.br.
O INSS concede uma série de direitos aos seus contribuintes. Veja alguns deles:
O atraso das contribuições ao INSS, quando realizadas pela GPS, devem respeitar as seguintes regras:
Com a Reforma da Previdência em novembro de 2019, as faixas de contribuição do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foram alteradas. Agora, as alíquotas são progressivas, conforme o salário recebido pelo contribuinte.
Atualmente, quem ganha um salário mínimo (R$ 1.212 em 2022) deve contribuir com 7,5% deste valor. No caso de segurados que recebem acima do piso nacional, o recolhimento vai ser superior ao percentual mencionado.
Para te ajudar a entender melhor, confira neste artigo as atuais faixas de contribuição do INSS.
As alíquotas que serão apresentadas abaixo são aplicadas apenas sob o salário de trabalhadores com carteira assinada, avulsos e empregados domésticos. Confira as faixas de contribuição atualizadas:
Faixas de contribuição e Alíquota cobrada