Economia

INSS: Qual o teto da aposentadoria e pensões em 2022?

O Governo Federal publicou recentemente uma portaria que determina o reajuste dos benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Com a correção, o teto para as aposentadorias e pensões passou de R$6.433,57 para R$7.087,22 em 2022.

Veja também: 13º e 14º salário do INSS: Confira as datas de pagamentos dos benefícios

Ficou determinado que os benefícios superiores ao salário mínimo terão reajuste de 10,16%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2021. Todavia, nem todos os abonos serão corrigidos pelo percentual.

Isso porque, o reajuste de 10,16% é válido somente para os beneficiários que receberam pagamento a partir de janeiro de 2021. A alíquota é reduzida progressivamente, isto é, os cidadãos que começaram a receber o benefício mais tarde terão um percentual menor de reajuste. Confira a tabela:

Data de início do benefício Percentual de reajuste
Janeiro de 2021 10,16%
Fevereiro de 2021 9,86%
Março de 2021 8,97%
Abril de 2021 8,04%
Maio de 2021 7,63%
Junho de 2021 6,61%
Julho de 2021 5,97%
Agosto de 2021 4,90%
Setembro de 2021 3,99%
Outubro de 2021 2,75%
Novembro de 2021 1,58%
Dezembro de 2021 0,73%

Como fica o salário mínimo em 2022?

O piso nacional ficou definido em R$ 1.212 para 2022, considerando a correção de R$ 112 com relação ao salário mínimo de 2021 (R$ 1.100). Deste modo, os segurados do INSS que recebem o benefício básico da autarquia serão contemplados com a mesma remuneração.

Como conseguir a aposentadoria pelo teto do INSS?

Após a Reforma da Previdência em 2019, o trabalhador consegue receber o valor máximo da aposentadoria quando cumpriu o tempo de contribuição maior que o exigido. Em alguns casos, quando a alíquota de cálculo ultrapassa 100% da média salarial, é possível que o cidadão receba o resto do INSS.

Conduto, vale mencionar que o cálculo do INSS leva em conta 60% da média de todos os salários de contribuição + 2% por ano de recolhimento que exceder 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). Sendo assim, para receber 100% da média salarial, os homens precisam recolher junto ao INSS por 40 anos e as mulheres por 35 anos.